Há pessoas para quem ver um caixote de lixo na sala de visitas não representa qualquer problema. Ele tem de estar em qualquer lado e a sala é um sítio como os outros.
Há outras para quem esse mesmo caixote tem um lugar próprio num arrumo, debaixo da banca da cozinha, enfim num lugar onde não esteja propriamente em exposição pública.
Sabemos que a Praça de Pardelhas não prima pela beleza, nem tão pouco pela harmonia, mas há limites para tudo, e a ideia de colocar ali aqueles trambolhos que estavam recatadamente afastados na viela da Caixa, é uma enormidade que brada aos céus.
Um dia destes esticam uma corda desde o bigode do Alm. Jaime Afreixo até ao quiosque Ar Livro e vem alguém estender a secar as cuecas e as ceroulas lá de casa.
Ainda haverá pior que isto!
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