Na esplanada do Sardine Café, contava-me um amigo, neste domingo solarengo, a forma como tinha sido recentemente abordado por uma agente da GNR de Albergaria-a-Velha ao mandá-lo parar, enquanto conduzia de telemóvel ao ouvido, e conversava distraidamente.
Depois de mostrar os documentos da praxe, perguntou-lhe a agente se era costume do condutor cometer aquela infracção, mesmo sabendo do perigo que constituía tal prática.
Mesmo que o fosse, só um tolo afirmaria a reincidência. Instantaneamente o pecador transformou-se em santo, traído pela falta de sorte logo na sua primeira escorregadela ao prescrito na lei do Código da Estrada.
A aguardar o impacto da coima mínima de 120 €, disse-lhe a agente, depois de uma firme chamada de atenção às possíveis consequências da infracção : “Se eu lhe perdoasse a multa o senhor condutor era capaz de se comprometer comigo de que iria aplicar os 120 € na compra dum auricular bluetooth e que o passaria a usar em toda e qualquer situação mal entrasse no carro?”
Para quem está à beira de ver desaparecer do bolso repentinamente 1/3 do ordenado mínimo nacional por uma distracção que não tinha causado nenhum perigo a terceiros, vislumbrar uma saída daquelas era o suficiente para o meu amigo ser capaz de prometer ir a Fátima a pé.
Feitas as despedidas, o caso deu-lhe que pensar.
Menos de uma semana se tinha passado e o meu amigo ali estava, junto ao posto da GNR para mostrar à Sra. Agente o auricular adquirido pelo valor da multa que não chegou a pagar.
Depois de mostrar os documentos da praxe, perguntou-lhe a agente se era costume do condutor cometer aquela infracção, mesmo sabendo do perigo que constituía tal prática.
Mesmo que o fosse, só um tolo afirmaria a reincidência. Instantaneamente o pecador transformou-se em santo, traído pela falta de sorte logo na sua primeira escorregadela ao prescrito na lei do Código da Estrada.
A aguardar o impacto da coima mínima de 120 €, disse-lhe a agente, depois de uma firme chamada de atenção às possíveis consequências da infracção : “Se eu lhe perdoasse a multa o senhor condutor era capaz de se comprometer comigo de que iria aplicar os 120 € na compra dum auricular bluetooth e que o passaria a usar em toda e qualquer situação mal entrasse no carro?”
Para quem está à beira de ver desaparecer do bolso repentinamente 1/3 do ordenado mínimo nacional por uma distracção que não tinha causado nenhum perigo a terceiros, vislumbrar uma saída daquelas era o suficiente para o meu amigo ser capaz de prometer ir a Fátima a pé.
Feitas as despedidas, o caso deu-lhe que pensar.
Menos de uma semana se tinha passado e o meu amigo ali estava, junto ao posto da GNR para mostrar à Sra. Agente o auricular adquirido pelo valor da multa que não chegou a pagar.
3 comentários:
Havia de ser na Murtosa!!! Os agentes daqui só sabem é andar à caça de multas. E nem uma mulher para podermos fazer um choradinho...
É bom saber que ainda existem agentes assim, que aplicam multas moralmente que são bem mais pesadas do que as outras. No que diz respeito a GNR da Murtosa, é um caso a parte, como todos os restantes postos, mas os Srs agentes deveriam ter sempre em conta o art. 5º do Código Deontológico dos Policiais. Assim tenho a certeza que todos aqueles que andam por ai, sem cinto, sem luzes, sem carta, os amigos, e amigas, baixariam a bolinha e talvez não houvesse tantos comentários.
Eles agora tem que se entreter mais é com o vandalismo pela Torreira.
Afinal de contas não podem fazer só trabalho da Brigada de Trânsito que já metia nojo. Além da Murtosa ter efectivos a mais do que outros concelhos de maior dimensão e depois dá no que dá.
Construiram-lhes um posto tão grande como não há igual no distrito.
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