Julgo que muitos murtoseiros já terão feito a si próprios a mesma pergunta que eu relativamente ao cumprimento por parte dos empreiteiros do cronograma de execução física dos trabalhos das empreitadas de obras públicas executadas no Concelho.
Por outras palavras : os serviços técnicos da Câmara Municipal fiscalizam o cumprimento no tempo e do modo como os empreiteiros se propuseram desenvolver as empreitadas, e assim ganharam os concursos?
É que ao comum cidadão custa a compreender que na semana anterior ao Carnaval tenha havido uma sangria desatada a dar inicio aos trabalhos de execução dos passeios na Praça Alm. Jaime Afreixo e Av. 29 de Outubro, causando naturais dificuldades e más condições gerais ao desfile do corso, e na semana seguinte, tudo tenha ficado absolutamente parado à espera não se sabe bem de quê!
Então não teria sido mais eficaz aguardar uma semana, e haver continuidade dos trabalhos depois do Carnaval?
Todos nós temos experiência, mais que não seja nas pequenas obras domésticas, de que, enquanto estas decorrem, o nosso dia a dia é frequentemente abalado pelos incómodos provocados pela desarrumação, pelo lixo, pelos materiais espalhados pela casa e pela simples presença dos trabalhadores em serviço.
Não há quem não se preocupe em procurar reduzir ao mínimo o tempo em que as obras caseiras irão decorrer. E quando um mestre se comprometeu num dia e faltou ao seu compromisso não hesitamos em chamar a atenção.
Ora, se na nossa casa tudo isso nos incomoda, muito mais razões existirão quando a obra assume uma dimensão pública como esta a que me venho referindo.
Então não é legítimo que se aspire a que os trabalhos decorram num prazo célere?
Será natural que as pessoas assumam uma postura indiferente a, pelo menos, uma semana de paragem sem qualquer tipo de razão aparente?
Nos tempos modernos, mesmo para quem não se interessa pela globalização da informação, é saudável que nos vamos tornando mais exigentes quer para com os outros quer para connosco próprios.
Por outras palavras : os serviços técnicos da Câmara Municipal fiscalizam o cumprimento no tempo e do modo como os empreiteiros se propuseram desenvolver as empreitadas, e assim ganharam os concursos?
É que ao comum cidadão custa a compreender que na semana anterior ao Carnaval tenha havido uma sangria desatada a dar inicio aos trabalhos de execução dos passeios na Praça Alm. Jaime Afreixo e Av. 29 de Outubro, causando naturais dificuldades e más condições gerais ao desfile do corso, e na semana seguinte, tudo tenha ficado absolutamente parado à espera não se sabe bem de quê!
Então não teria sido mais eficaz aguardar uma semana, e haver continuidade dos trabalhos depois do Carnaval?
Todos nós temos experiência, mais que não seja nas pequenas obras domésticas, de que, enquanto estas decorrem, o nosso dia a dia é frequentemente abalado pelos incómodos provocados pela desarrumação, pelo lixo, pelos materiais espalhados pela casa e pela simples presença dos trabalhadores em serviço.
Não há quem não se preocupe em procurar reduzir ao mínimo o tempo em que as obras caseiras irão decorrer. E quando um mestre se comprometeu num dia e faltou ao seu compromisso não hesitamos em chamar a atenção.
Ora, se na nossa casa tudo isso nos incomoda, muito mais razões existirão quando a obra assume uma dimensão pública como esta a que me venho referindo.
Então não é legítimo que se aspire a que os trabalhos decorram num prazo célere?
Será natural que as pessoas assumam uma postura indiferente a, pelo menos, uma semana de paragem sem qualquer tipo de razão aparente?
Nos tempos modernos, mesmo para quem não se interessa pela globalização da informação, é saudável que nos vamos tornando mais exigentes quer para com os outros quer para connosco próprios.
Só assim será possível adquirirmos padrões de qualidade e de rigor.
Não vale a pena inventar problemas. Mas também não vale a pena virar-lhes as costas.
4 comentários:
Pois é, neste caso a velha tradição portuguesa prevalece!
Paulo
Ora aí está! Essa triste mania de caracterizar a situação como sendo a habitual dos portugueses já devia ter passado à história há muito tempo.
Nem eu, nem o senhor, nem muitos portugueses se revêem nesse triste fado lusitano.
Lutar por fazer bem, procurar a perfeição, zelar pela qualidade, são coisas normais nos países modernos.
Por cá surjem logo as opiniões de que "se estão a armar".
É uma estúpida mania de se querer imitar o que é mau, em vez de se querer comparar com o que é bom.
Enquanto não mudarmos isto, não há governo que nos salve.
Será coincidência mas de Inverno (tempo de chuva) começaram as obras no Monte com cerca de 3 meses de lama e muitos mais de grande transtorno para todos, no Verão a Torreira, cheia de veraneantes, está sempre em obras,e neste Carnaval Pardelhas (onde está a maioria do publico) estava de pantanas com obras. Será coincidência ou será para mostrar o árduo trabalho da CMM?
Se é para mostrar o árduo trabalho, deviam fazer visitas guiadas ás obras do saneamento. Talvez ainda fizessem alguns trocados...
Não se esqueçam de uma coisa, no concelho vizinho houve quem perdesse as eleições com as obras do saneamento. São obras q não se vêm e q causam grandes transtornos aos habitantes.
Mas em troca nós (habitantes) tivemos direito a um "monumento" ao saneamento na rotunda do depósito da água entre o Monte e o Bunheiro, que como qualquer "monumento" q se prese até teve direito a relva em rolo (talvez vinda da Tailandia) para a sua intempestivamente acelerada inauguração.
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