Havia uma coisa que eu adorava na Torreira : poder estacionar o carro à vontade em qualquer lado sem ter um idiota armado em sinaleiro a mandar-me avançar para um lugar que eu já tinha visto há mais de um século.
Digo isto, com algum desânimo, porque este domingo, por volta da hora de almoço, lá estava um desses espécimes junto ao “Tabuinhas”, com um assinalável mau aspecto, insinuando todo o ar de cadastrado em liberdade condicional que decidiu unilateralmente tornar-se proprietário daquele pedaço de domínio público durante umas horas.
Conquistou assim, sem saber ler nem escrever, o direito de extorquir uma moeda a quem não quer passar o almoço todo a pensar que quando chegar ao carro vai ter um risco de lés a lés na chaparia, um vidro partido ou, pelo menos, a antena a voar.
Estranhamente, grande parte das pessoas olhava o arrumador com naturalidade, talvez pelo facto de nos lugares donde vinham ser habitual o convívio com aquelas aves de rapina.
Nunca convivi bem com aquela gente, apesar de já ter também comprado o meu descanso por várias vezes a troco de 50 cêntimos, sem que, ainda assim, me saísse do espírito uma vontade quase incontrolável de os desancar.
Estes indivíduos são como uma praga. Alastram como uma doença. Sabem as horas, os dias e os locais onde investir.
Conhecem onde as autoridades são condescendentes com a sua actividade ilícita.
Ao princípio geram aquele sentimento estúpido de que “mais vale estarem a pedir aqui do que a roubar”. Algum tempo depois transformam-se em Al Capones de bairro.
É preciso acabar com isto antes que seja tarde.
Fica o alerta a quem de direito.
Digo isto, com algum desânimo, porque este domingo, por volta da hora de almoço, lá estava um desses espécimes junto ao “Tabuinhas”, com um assinalável mau aspecto, insinuando todo o ar de cadastrado em liberdade condicional que decidiu unilateralmente tornar-se proprietário daquele pedaço de domínio público durante umas horas.
Conquistou assim, sem saber ler nem escrever, o direito de extorquir uma moeda a quem não quer passar o almoço todo a pensar que quando chegar ao carro vai ter um risco de lés a lés na chaparia, um vidro partido ou, pelo menos, a antena a voar.
Estranhamente, grande parte das pessoas olhava o arrumador com naturalidade, talvez pelo facto de nos lugares donde vinham ser habitual o convívio com aquelas aves de rapina.
Nunca convivi bem com aquela gente, apesar de já ter também comprado o meu descanso por várias vezes a troco de 50 cêntimos, sem que, ainda assim, me saísse do espírito uma vontade quase incontrolável de os desancar.
Estes indivíduos são como uma praga. Alastram como uma doença. Sabem as horas, os dias e os locais onde investir.
Conhecem onde as autoridades são condescendentes com a sua actividade ilícita.
Ao princípio geram aquele sentimento estúpido de que “mais vale estarem a pedir aqui do que a roubar”. Algum tempo depois transformam-se em Al Capones de bairro.
É preciso acabar com isto antes que seja tarde.
Fica o alerta a quem de direito.
6 comentários:
Com esses é que os bófias não se metem.
Foi giro o espectáculo ontem à noite em frente ao central.
um Bitá-Ólra esteve 20 minutos a dar-lhes show em tronco nú e só ao fim desse tempo é que foi de cana a agora depois de almoço estava todo contente no mesmo sítio.
Só perde quem tem.
Concordo plenamente com as palavras do Sr João Cruz, mas por vezes mais vale gastar 50cent. do que gastar uma pipa de massa na pintura do carro ou mesmo nalgum vidro partido. Também concordo que se tem que agir rapidamente se não podemos ter um verão negro nesse aspecto.
Aqui deixo uma questão: Será que numa situação dessas telefonando para as autoridades, essas mesmas autoridades agiriam?
ainda 5ª feira fui a Aveiro e para ir ao Oita tive de estacionar atrás nakeles 'parques' de estacionamento k lá estão,k se n tivermos cuidado acabam é por estragar o carro, dado o piso horrível, mas como todo 'bom' parke lá estavam 3 ou 4 'arrumadores'. podem n acreditar mas estacionei o carro bem longe dali só pk n consigo me deixar levar por akeles fulanos de tão mau aspecto k nos dão é + insegurança do k propriamente o contrario. espero k as nossas autoridades façam alguma coisa para k n tenhámos 'essa' profissão instalada aki.
Realmente também me deparei com esse "senhor" no parque de estacionamento do tabuinhas. Pareceu-me uma pessoa da Torreira a avaliar pelo sotaque quando me agradeceu a moedinha. Vi que ele tinha ao peito um cartão com identificação e um logotipo que me pareceu do centro de emprego...
Sei que parece estranho, mas que ele tinha uma identificação ao peito tinha! Se calhar era para enganar...
Vim pela primeira vez (e última)a este blog.
Parece o cantinho xenófobo.
Ainda bem que o anónimo que veio pela 1ª vez a este blog nunca mais volta. Se calhar foi o próprio arrumador de carros referido que desta vez não se quis identificar. Já agora era bom que também não voltasse à Torreira para esse efeito. Ele há cada cromo!
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