Há pessoas em Portugal que mereceram um lugar de destaque na vida política destes trinta anos de democracia.
Não que concorde com a ideologia que todos professaram, o que aliás era impossível.
Mas nuns e noutros reconheço características vincadas de homens que estiveram muito acima da vulgaridade, quiça pequenez, que hoje prolifera no nosso País.
Sá Carneiro, Amaro da Costa, Álvaro Cunhal, Ramalho Eanes e Mário Soares foram figuras indeléveis. Cavaco Silva também.
A notícia do Jornal "O Público" da passada terça-feira, ao querer imputar-lhe afirmações que não proferiu relativamente às perspectivas do próximo acto eleitoral, foi um exemplo do jornalismo infame que cresce em Portugal.
As afirmações de Alberto João Jardim vociferando pela expulsão do Professor do PSD mostram a classe política ordinária e reles que por aí anda em todo o espectro partidário.
Só hoje depois de muitas vozes se levantarem contra a atitude do jornal surgiram as desculpas esfarrapadas da redacção.
Triste forma de vender papel por parte daqueles que passam a vida a criticar as atitudes dos políticos sem olhar para o umbigo.
1 comentário:
Mais vale ser aparentemente tendencioso, mas relatar declarativamente factos, do que abusar do que "pode vir a" ou poderia vir a" poder ter sido...
São formas de vender o peixe e um tresanda mais do que o outro.
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