Uma das coisas que a grande maioria dos portugueses gosta de fazer é aquilo que, na gíria, se chama : “mandar umas postas de pescada!” ou, também há quem diga, “largar sentenças!”.
Enfim, o português é, em geral muito opinioso!
Esta característica vincadamente lusitana não tem nada a ver com capacidade para fazer seja o que for para mudar as coisas que estão mal ou fazer melhor do que aqueles que fazem brutalidades incompreensíveis aos olhos do comum mortal.
Trata-se apenas da necessidade de mostrar que estão cá, têm opinião, e não gostam que as coisas aconteçam sem serem consultados!
Isto faz com que mal se vê o início de uma obra pública se comece logo a cogitar sobre o resultado final, os objectivos subjacentes à obra, da sua necessidade ou não, e se é um esbanjamento do erário público.
Os pormenores técnicos também não são desprezados, mesmo que os conhecimentos sejam parcos.
Há um aspecto que o português não despreza : saber quanto é que as obras custam!
Para evitar cogitações desnecessárias, a Comunidade Europeia impõe como condição para um projecto financiado que se afixe um cartaz informando, tim tim por tim, as condições da adjudicação.
Na vizinha Estarreja, por exemplo, na rotunda do Hospital de Salreu (infelizmente foi caso único) foram afixadas maquetes do projecto para que os munícipes possam avaliar o que é que se vai fazer, evitando dispêndio desnecessário da fértil imaginação portuguesa.
Não havendo o hábito de prestar este tipo de informação na Murtosa, é natural que as pessoas questionem o que está a ser feito na Praça de Pardelhas.
Só no fim se verá! E seja como for…assim ficará.
Enfim, o português é, em geral muito opinioso!
Esta característica vincadamente lusitana não tem nada a ver com capacidade para fazer seja o que for para mudar as coisas que estão mal ou fazer melhor do que aqueles que fazem brutalidades incompreensíveis aos olhos do comum mortal.
Trata-se apenas da necessidade de mostrar que estão cá, têm opinião, e não gostam que as coisas aconteçam sem serem consultados!
Isto faz com que mal se vê o início de uma obra pública se comece logo a cogitar sobre o resultado final, os objectivos subjacentes à obra, da sua necessidade ou não, e se é um esbanjamento do erário público.
Os pormenores técnicos também não são desprezados, mesmo que os conhecimentos sejam parcos.
Há um aspecto que o português não despreza : saber quanto é que as obras custam!
Para evitar cogitações desnecessárias, a Comunidade Europeia impõe como condição para um projecto financiado que se afixe um cartaz informando, tim tim por tim, as condições da adjudicação.
Na vizinha Estarreja, por exemplo, na rotunda do Hospital de Salreu (infelizmente foi caso único) foram afixadas maquetes do projecto para que os munícipes possam avaliar o que é que se vai fazer, evitando dispêndio desnecessário da fértil imaginação portuguesa.
Não havendo o hábito de prestar este tipo de informação na Murtosa, é natural que as pessoas questionem o que está a ser feito na Praça de Pardelhas.
Só no fim se verá! E seja como for…assim ficará.
1 comentário:
só quero ver como ficara o estacionamento em frente aos cafés... se ficara tudo na mesma, ou seja, transitar em contra-mão e ter a sorte de não apanhar um GNR do outro lado a espera de me multar, em vez de multar os carros que estão estacionados na perpendicularao ao passeio...
Pelo menos que fique com melhor aspecto e arrejado, e que se possa transitar da melhor forma, tanto a pé como de carro. Já agora que revejam os sentidos das ruas.
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