terça-feira, março 22, 2005

A insegurança agrava-se

A morte no passado fim-de-semana de mais dois polícias deixa-me perplexo.
É claro que quem escolhe essa profissão, sabe que corre alguns riscos e que não há nenhum governo capaz de fornecer meios suficientes às forças de segurança que evitem totalmente que estas situações aconteçam.
Estranho, por isso, que os sindicatos de polícia aproveitem estes tristes acontecimentos para falar da falta de meios e do facto de terem de pagar as suas fardas, e as reparações dos carros acidentados.
O que julgo que deve preocupar todos os portugueses é o facto das polícias não conseguirem impor a sua autoridade e não garantirem, assim, a segurança dos cidadãos.
E a segurança não se impõe pelo medo. Nem pelo esforço desmesurado do acto de multar em detrimento do acto de prevenir e sensibilizar.
A autoridade impõe-se pela firmeza e pela coordenação e união de esforços das forças de segurança.
Se os criminosos se convencerem que podem sobreviver em guetos onde as polícias não entram, a segurança interna está seriamente comprometida.
António Costa e o governo têm um problema muito sério para resolver.
Os portugueses esperam que não haja hesitações.

1 comentário:

Anónimo disse...

Infelizmente nesse prisma é que acontece o que não deveria, por isso é que eles gostam mais do código da estrada e do balão do que da malta da pesada.
Só perde quem tem, e assim quem ganha a vida honestamente, quando sai à sua, tem que ter medo dos polícias e dos ladrões, além de ter que investir bem num bom sistema de alarme em casa e no negócio, mas se já bebeu um Whisky depois do jantar, isso já eles sabem e estão à espera e não perdoam.
Aos pobres PSPs, quem não lhes perdoou foi o destino.
Qualquer cigano saca duma MAC 10 e se quiser mata uma esquadra inteira.
Vai dentro e em seis anos tá ca fora...