O Presidente Jorge Sampaio atirou ontem uma forte pedrada no charco ao chamar à atenção dos portugueses para a atitude da generalidade da banca relativamente ao crédito ao consumo.
Efectivamente, os bancos acenam constantemente com propostas aos seus clientes de forma a fazê-los sentir fortemente aliciados a gastar mais do que aquilo que depois serão capazes de pagar.
A banca é a serpente e os clientes são Adão e Eva, ainda que a figuração não queira representar uma maior propensão para as senhoras exagerarem no consumo.
Já para não falar nas casas e nos carros que esgotam os recursos do normal cidadão, estão aí as férias que projectam muitas pessoas, tantas vezes em desespero de quererem compensar de alguma forma um ano inteiro de sacrifícios, para destinos e locais que, na verdade, não estão ao alcance das suas bolsas e, mais tarde, serão extremamente difíceis do solver.
Por isso, eu acho que apesar de Sampaio ter disparado contra os bancos, no fundo quis falar para os cidadãos, usando aqueles como argumento para se referir ao tema.
Agora, quanto à atitude esquiva da banca em não cooperar com as empresas nos negócios de risco, já Sampaio descarrilou por completo.
Os bancos existem para atrair as poupanças dos cidadãos e emprestá-las de forma segura a outros cidadãos mediante um preço superior àquilo que remuneram.
De nenhuma forma, a banca poderá pôr em risco as poupanças dos primeiros sem perder totalmente a sua credibilidade.
Efectivamente, os bancos acenam constantemente com propostas aos seus clientes de forma a fazê-los sentir fortemente aliciados a gastar mais do que aquilo que depois serão capazes de pagar.
A banca é a serpente e os clientes são Adão e Eva, ainda que a figuração não queira representar uma maior propensão para as senhoras exagerarem no consumo.
Já para não falar nas casas e nos carros que esgotam os recursos do normal cidadão, estão aí as férias que projectam muitas pessoas, tantas vezes em desespero de quererem compensar de alguma forma um ano inteiro de sacrifícios, para destinos e locais que, na verdade, não estão ao alcance das suas bolsas e, mais tarde, serão extremamente difíceis do solver.
Por isso, eu acho que apesar de Sampaio ter disparado contra os bancos, no fundo quis falar para os cidadãos, usando aqueles como argumento para se referir ao tema.
Agora, quanto à atitude esquiva da banca em não cooperar com as empresas nos negócios de risco, já Sampaio descarrilou por completo.
Os bancos existem para atrair as poupanças dos cidadãos e emprestá-las de forma segura a outros cidadãos mediante um preço superior àquilo que remuneram.
De nenhuma forma, a banca poderá pôr em risco as poupanças dos primeiros sem perder totalmente a sua credibilidade.
Sem comentários:
Enviar um comentário