António Champalimaud, o industrial e banqueiro falecido o ano passado, deixou em testamento um terço da sua herança a uma fundação que tem por objectivo o desenvolvimento da actividade de pesquisa científica no campo da medicina.
Qualquer coisa como quinhentos milhões de euros ficaram disponíveis para a investigação que tão necessária é para lançar Portugal no futuro.
O anúncio de nomes muito conhecidos para curadores, conselheiros, administradores e demais funções decerto importantes, pode deixar antever uma notável actividade desta fundação.
Isto senão acontecer aquilo que vulgarmente sucede por cá e o empenhamento não for todo direitinho para as festanças e representações mais ou menos teatrais.
Avisado como era, António Champalimaud terá tomado as suas cautelas para fazer cumprir os seus nobres desígnios?!

António Champalimaud

1918 - 2004