Ao que parece, a política económica do Governo insiste em privilegiar o investimento público como alavanca para o crescimento económico que nos permitirá alcançar um défice inferior a 3% do produto interno bruto daqui a três anos.
Um grupo de reputados economistas, muitos dos quais são consultados frequentemente pelo Governo e pelo Presidente da República, vem juntar-se ao vasto coro de vozes que há muito se levantam contra a construção do novo aeroporto da Ota e o comboio de alta velocidade (TGV).
O ministro Mário Lino, surdo desde o início sobre estas matérias, responde a isto dizendo que os economistas vieram dizer coisas óbvias sobre investimentos públicos, com as quais até concorda, e que há compromissos assumidos com Espanha.
Dá vontade de perguntar a esse ministro se ele acha que aquele grupo de especialistas se dava ao trabalho de vir expressar uma opinião pública sobre estes assuntos para transmitir trivialidades ou lugares comuns? Ou se alguma vez os espanhóis hesitariam em suspender um investimento que não pudessem suportar por causa de algum tipo de compromisso com Portugal?
Entretanto, grandes projectos privados de produção de energia como o de um grupo de empresas alemãs que pretendia construir a maior central eléctrica solar do mundo nos terrenos das desactivadas Minas de S. Domingos, no Alentejo, foi, segundo noticiava ontem o telejornal da RTP1, chumbado pelo Ministério da Economia por considerar que é uma energia muito cara para o consumidor.
Os políticos continuam a achar-se no direito de gastar o dinheiro dos impostos em obras faraónicas apenas talvez para que um dia o seu nome fique gravado na história de um país falido e sem credibilidade externa.
Não vêem que cada vez mais as pessoas estão atentas à obtenção dos resultados que esperam ver conseguidos como fruto dos sacrifícios que vão sendo sucessivamente exigidos, e que é preferível parar com obras de fachada e aplicar os recursos em obras estruturantes e absolutamente necessárias ao progresso das cidades, das vilas e aldeias de Portugal.
Um grupo de reputados economistas, muitos dos quais são consultados frequentemente pelo Governo e pelo Presidente da República, vem juntar-se ao vasto coro de vozes que há muito se levantam contra a construção do novo aeroporto da Ota e o comboio de alta velocidade (TGV).
O ministro Mário Lino, surdo desde o início sobre estas matérias, responde a isto dizendo que os economistas vieram dizer coisas óbvias sobre investimentos públicos, com as quais até concorda, e que há compromissos assumidos com Espanha.
Dá vontade de perguntar a esse ministro se ele acha que aquele grupo de especialistas se dava ao trabalho de vir expressar uma opinião pública sobre estes assuntos para transmitir trivialidades ou lugares comuns? Ou se alguma vez os espanhóis hesitariam em suspender um investimento que não pudessem suportar por causa de algum tipo de compromisso com Portugal?
Entretanto, grandes projectos privados de produção de energia como o de um grupo de empresas alemãs que pretendia construir a maior central eléctrica solar do mundo nos terrenos das desactivadas Minas de S. Domingos, no Alentejo, foi, segundo noticiava ontem o telejornal da RTP1, chumbado pelo Ministério da Economia por considerar que é uma energia muito cara para o consumidor.
Os políticos continuam a achar-se no direito de gastar o dinheiro dos impostos em obras faraónicas apenas talvez para que um dia o seu nome fique gravado na história de um país falido e sem credibilidade externa.
Não vêem que cada vez mais as pessoas estão atentas à obtenção dos resultados que esperam ver conseguidos como fruto dos sacrifícios que vão sendo sucessivamente exigidos, e que é preferível parar com obras de fachada e aplicar os recursos em obras estruturantes e absolutamente necessárias ao progresso das cidades, das vilas e aldeias de Portugal.
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