O fundamentalismo islâmico da Al-Qaeda voltou a fazer vítimas civis que seguiam calmamente para mais um dia de trabalho em Londres.
A indignação que o mundo sente por mais um ignóbil atentado confunde-se com o medo que ele pretende incutir nas pessoas e com a sensação de impotência que a todos afecta.
Depois de ter estado na zona conhecida por Ground Zero, em Nova Yorque, seis meses depois dos atentados de 11 de Setembro de 2001, e de me ter apercebido da estupfacção que tanto tempo depois as pessoas ainda sentiam, confesso que muitas vezes, quando entrava no metro, pensava que algo de terrível podia estar naquele momento a ser perpretado contra inocentes.
Em Londres, os avisos constantes das forças de segurança que se faziam ouvir no Tube, normalmente sobrelotado sobretudo às horas de ponta, voltaram a fazer-me sentir, por vezes, a mesma sensação de insegurança de três anos antes.
O fanatismo terrorista islâmico sabe que nunca conseguirá, desta forma, demover as políticas americana e inglesa quanto ao futuro do grande e médio oriente.
Americanos e ingleses sabem também que só muito dificilmente conseguirão eliminar a Al-Qaeda e as suas organizações satélite.
Milhões e milhões de dólares e euros continuarão a ser gastos em medidas de segurança e armamento, quando poderiam ser canalizados para o combate à fome e à pobreza em África, como hoje se discute no G8.
É este o terrível mundo onde temos de viver.
Sem comentários:
Enviar um comentário