sexta-feira, agosto 19, 2005

A Lusomundo tem em Aveiro catorze salas de cinema distribuídas pelo Fórum e pelo Glicínias.
Inevitavelmente, à sua volta mais nenhuma sala poderia auto sustentar-se, a não ser que pertencesse também a um grande grupo como este.
Ninguém mais quis apostar em Aveiro. Azar o nosso.
Como em tudo o que se faz em Portugal, ao princípio as coisas corriam bem.
Ambas as instalações possuíam uma bilheteira exclusiva para executar a função de vender ou reservar os bilhetes aos seus clientes.
Por outro lado, os que como eu gostam de comer pipocas durante a sessão tinham um balcão independente, e não andavam uns à espera dos outros.
Primeiro no Glicínias, depois no Fórum, as bilheteiras desapareceram.
E agora é ver os empregados a vender bilhetes com uma mão e pipocas com a outra.
Se quiser só pipocas ou só bilhetes não interessa. Espere que é bem feito. A fila é única, quase que parecendo querer obrigar o cliente a comprar uma coisa e outra.
As filas às vezes são enormes e chaga-se atrasado ao início da sessão com toda a facilidade.
Quanto à limpeza nas salas, basta olhar e ver que longe vão os tempos em que andava tudo varridinho antes de entrar o pessoal para a sessão seguinte.
Diminuição de custos? Falta de clientela para despesas tão elevadas? Ausência de cláusulas contratuais das entidades que licenciaram a instalação? Talvez isso tudo!
Só falta que surja a concorrência para acabar com esta falta de qualidade.

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