Um dos aspectos polémicos das decisões camarárias é a política de atribuição de subsídios às colectividades ou, mais precisamente, nos termos da lei, os “Benefícios Concedidos pela Câmara Municipal a Entidades Particulares”.
Sou da opinião que as colectividades de qualquer natureza devem ser apoiadas na justa medida dos objectivos que se propõem alcançar e dos resultados que a actividade desenvolvida irão projectar no bem comum.
Como é fácil de perceber, não é fácil estabelecer uma escala de valores que agrade a todos.
No entanto, analisando os subsídios atribuídos pela Câmara no primeiro semestre de 2005 há uma comparação e uma situação particular que me parecem suficientemente inexplicáveis para passarem sem qualquer reparo.
A comparação a que me refiro tem a ver com o subsídio atribuído ao “Carnaval Infantil” que há muito se tornou num acontecimento de relevo que movimenta milhares de murtoseiros, desde os mais pequeninos aos mais idosos, relativamente ao montante do subsídio atribuído à organização da Gastromar.
O Agrupamento de Escolas da Murtosa (4.081 €), a Escola Básica da Torreira (3.101 €), o Centro Social e Paroquial da Murtosa (259 €), a Santa Casa da Misericórdia da Murtosa (581 €), a Fundação Bissaya Barreto (231 €), o Agrupamento 190 de Escoteiros da Murtosa (210 €), e o Centro Recreativo Murtoense (1.385 €), receberam ao todo 9.848 € para realizar um evento que não precisa de mais elogios.
A SEMA – Associação Empresarial recebeu 10.000 € para a organização da Gastromar.
Quem é que é capaz de afirmar que a Gastromar é merecedora de mais apoio do que o “Carnaval Infantil”? A comissão que a SEMA cobra aos empresários da restauração pelas vendas não é suficiente? Quanto é que a SEMA gastou com o evento e quanto é que recebeu? Não vale a pena dizer mais.
Por outro lado, a situação particular a que me quero referir tem a ver com a atribuição de verbas para visitas de estudo escolares.
O Agrupamento de Escolas da Murtosa (565,50 €) e a Escola Básica Integrada da Torreira (158 €) receberam ao todo 723,50 €. Se dividirmos este dinheiro por todos os alunos da Murtosa pouco deve ultrapassar os 50 cêntimos por cabeça. Palavras para quê?
Era bom que estas decisões fossem repensadas e que os candidatos autárquicos nos falassem da sua opinião sobre esta matéria.
Sou da opinião que as colectividades de qualquer natureza devem ser apoiadas na justa medida dos objectivos que se propõem alcançar e dos resultados que a actividade desenvolvida irão projectar no bem comum.
Como é fácil de perceber, não é fácil estabelecer uma escala de valores que agrade a todos.
No entanto, analisando os subsídios atribuídos pela Câmara no primeiro semestre de 2005 há uma comparação e uma situação particular que me parecem suficientemente inexplicáveis para passarem sem qualquer reparo.
A comparação a que me refiro tem a ver com o subsídio atribuído ao “Carnaval Infantil” que há muito se tornou num acontecimento de relevo que movimenta milhares de murtoseiros, desde os mais pequeninos aos mais idosos, relativamente ao montante do subsídio atribuído à organização da Gastromar.
O Agrupamento de Escolas da Murtosa (4.081 €), a Escola Básica da Torreira (3.101 €), o Centro Social e Paroquial da Murtosa (259 €), a Santa Casa da Misericórdia da Murtosa (581 €), a Fundação Bissaya Barreto (231 €), o Agrupamento 190 de Escoteiros da Murtosa (210 €), e o Centro Recreativo Murtoense (1.385 €), receberam ao todo 9.848 € para realizar um evento que não precisa de mais elogios.
A SEMA – Associação Empresarial recebeu 10.000 € para a organização da Gastromar.
Quem é que é capaz de afirmar que a Gastromar é merecedora de mais apoio do que o “Carnaval Infantil”? A comissão que a SEMA cobra aos empresários da restauração pelas vendas não é suficiente? Quanto é que a SEMA gastou com o evento e quanto é que recebeu? Não vale a pena dizer mais.
Por outro lado, a situação particular a que me quero referir tem a ver com a atribuição de verbas para visitas de estudo escolares.
O Agrupamento de Escolas da Murtosa (565,50 €) e a Escola Básica Integrada da Torreira (158 €) receberam ao todo 723,50 €. Se dividirmos este dinheiro por todos os alunos da Murtosa pouco deve ultrapassar os 50 cêntimos por cabeça. Palavras para quê?
Era bom que estas decisões fossem repensadas e que os candidatos autárquicos nos falassem da sua opinião sobre esta matéria.
2 comentários:
Caríssimo,
Nem imagina como esses 50 cêntimos são chorados, criticados, adiados, pesados e às vezes até recusados... mas as crianças não votam, pois não...? e os professores são de outros concelhos...
Gostava de lhe responder mas nunca lá entrei. Agora que me disseram que os restaurantes participantes pagam 10 a 15% da receita que tiverem...
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