segunda-feira, outubro 24, 2005

Aos 65 anos de idade, e pelo menos 15 anos civis com registo de remunerações, o cidadão tem acesso a uma pensão. Se, cumulativamente com os 65 anos de idade, tiver acumulado 40 anos de descontos para a segurança social, o pacato cidadão está em condições de usufruir/gozar/viver, ou lá o que lhe queiram chamar, a merecida reforma que, por alguma infeliz ideia duma inteligência parda, se passou a chamar “reforma por velhice”.
Até ao presente ano, o reformado por velhice, só era atingido pela taxa mais baixa de IRS (1%) desde que ultrapassasse 903,41 € /mês, sendo casado dois titulares, ou 1059,31 €, sendo casado único titular.
O governo, ávido de angariar receitas, e um pouco avesso a cortar despesas, descobriu que umas centenas de milhares de reformados estavam a gozar à grande e à francesa com reformas entre os 600 e os 900 € por mês, sem entregar nenhum IRS ao fisco.
Desgraçados dos contribuintes : não queriam mais nada! Logo aqueles que descontaram uma data de anos sem fugir às suas obrigações de trabalhador por conta de outrem, queriam continuar a comprar medicamentos de marca em vez de genéricos, à conta do Estado!
Acabou-se a festa, disseram S.Exas.! A partir de 2006 há que relembrar o querido IRS e começar a descontar de novo.
Aumentos para o ano? Levam pela direita, e tiram pela esquerda.
E pensem bem quando votarem nas presidenciais! Este é só um aviso pela penalização das autárquicas.

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