quinta-feira, dezembro 01, 2005

A Restauração da Independência de Portugal é um marco decisivo na nossa história. O desaparecimento de D. Sebastião, em Alcácer Quibir, sem deixar descendência deixou caminho aberto para que a coroa espanhola, nas cortes de Leiria, em 1580, assumisse através de Filipe II os destinos do nosso país. Com o decorrer do tempo, os portugueses passaram para uma situação de subalternidade em relação a Espanha, a qual levou à organização de um movimento conspirador para a recuperação da independência. A 1 de Dezembro de 1640, um grupo de fidalgos proclama D. João, Duque de Bragança, rei de Portugal, terminando com 60 anos de domínio espanhol sobre Portugal.
A nossa história, hoje talvez bem distante do interesse da grande maioria dos portugueses, sobretudo dos mais jovens, é pródiga de exemplos vários em que circunstâncias políticas e sociais muito adversas conduziram à sublevação popular. Talvez sem ninguém se dar conta, caminhamos a passos largos num perverso descontentamento generalizado que poderá, a qualquer momento, degenerar num novo movimento de revolta com consequências imprevisíveis.

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