Ao final da tarde de ontem, uma tampa do saneamento situada em frente ao portão da escola C+S partiu-se com a passagem de uma viatura.
Eximo-me de tecer comentários acerca da boa ou má qualidade técnica do ponto de assentamento da referida tampa que, apesar de tudo, pode ter sido feito à trouxe-mouxe e não conseguir resistir às habituais cedências do solo nesta época do ano.
O acontecimento por si só tem pouco ou nenhum interesse, tanto mais que nem um outro carro ou transeunte caiu lá dentro, ninguém se magoou e não houve sequer prejuízos materiais.
A razão de ser deste apontamento tem a ver com o facto de, apesar de prontamente reunido no local o triunvirato Câmara-Bombeiros-GNR, não ter sido possível, com a mesma rapidez, ser colocada uma tampa sobressalente ou uma chapa de aço no pavimento que evitasse danos piores.
Com muita prática de atamancar situações difíceis, recorreu-se provisoriamente à sinalização do local com as aquelas fitinhas pretensamente florescentes enquanto o vento não as enrola completamente ou as arranca pura e simplesmente duns ferros espetados em falsete.
Com os agentes da GNR ao alto a evitar problemas maiores e os Bombeiros à espreita prontos a intervir, o tempo lá foi passando em conjecturas e demoras nem sempre fáceis de entender.
Pelas oito da noite, não havendo alternativa devido à falta de material adequado, lá se deixaram a pernoitar uns tantos cones, uma peça grande em plático e uma fitas a sinalizar o local, esperando-se que Nossa Senhora de Fátima proteja os automobilistas dos acidentes.
Como é prática nacional, ninguém contabiliza os custos destas operações porque a GNR e os Bombeiros são de borla aos olhos de muita gente.
Coisas que poderiam ser fáceis e eficientes se fossem planeadas e pensadas tornam-se, assim, em bichos-de-sete-cabeças que podem trazer consequências bastante gravosas.
Tudo por falta da bendita tampa sobressalente ou da tal simples placa de aço que dá muito jeito nestas situações enquanto o problema não se resolve definitivamente.
E muito pior é quando o problema surge, como foi o caso, depois das cinco da tarde. Parece sempre que é de propósito os problemas surgirem depois daquela fatídica hora em que tudo se torna mais difícil de resolver nos municípios.
Hoje pela manhã, quando um dos cones já andava aos tombos ao pé da Caixa Agrícola, máquinas em movimento indiciavam que o problema será resolvido durante o dia. Só espero que tudo não fique esquecido, porque amanhã pode-se repetir.
E como para os Bombeiros e para a GNR, agentes da protecção civil, as badaladas das cinco da tarde e os fins-de-semana pouca importância têm na disponibilidade para intervir, talvez não fosse mal pensado que a Câmara deixasse numa e noutra instituição umas quantas tampas e uma ou outra placa de aço para que, quando o problema voltar a surgir, não ande tudo à nora para resolver uma coisa tão simples.
Eximo-me de tecer comentários acerca da boa ou má qualidade técnica do ponto de assentamento da referida tampa que, apesar de tudo, pode ter sido feito à trouxe-mouxe e não conseguir resistir às habituais cedências do solo nesta época do ano.
O acontecimento por si só tem pouco ou nenhum interesse, tanto mais que nem um outro carro ou transeunte caiu lá dentro, ninguém se magoou e não houve sequer prejuízos materiais.
A razão de ser deste apontamento tem a ver com o facto de, apesar de prontamente reunido no local o triunvirato Câmara-Bombeiros-GNR, não ter sido possível, com a mesma rapidez, ser colocada uma tampa sobressalente ou uma chapa de aço no pavimento que evitasse danos piores.
Com muita prática de atamancar situações difíceis, recorreu-se provisoriamente à sinalização do local com as aquelas fitinhas pretensamente florescentes enquanto o vento não as enrola completamente ou as arranca pura e simplesmente duns ferros espetados em falsete.
Com os agentes da GNR ao alto a evitar problemas maiores e os Bombeiros à espreita prontos a intervir, o tempo lá foi passando em conjecturas e demoras nem sempre fáceis de entender.
Pelas oito da noite, não havendo alternativa devido à falta de material adequado, lá se deixaram a pernoitar uns tantos cones, uma peça grande em plático e uma fitas a sinalizar o local, esperando-se que Nossa Senhora de Fátima proteja os automobilistas dos acidentes.
Como é prática nacional, ninguém contabiliza os custos destas operações porque a GNR e os Bombeiros são de borla aos olhos de muita gente.
Coisas que poderiam ser fáceis e eficientes se fossem planeadas e pensadas tornam-se, assim, em bichos-de-sete-cabeças que podem trazer consequências bastante gravosas.
Tudo por falta da bendita tampa sobressalente ou da tal simples placa de aço que dá muito jeito nestas situações enquanto o problema não se resolve definitivamente.
E muito pior é quando o problema surge, como foi o caso, depois das cinco da tarde. Parece sempre que é de propósito os problemas surgirem depois daquela fatídica hora em que tudo se torna mais difícil de resolver nos municípios.
Hoje pela manhã, quando um dos cones já andava aos tombos ao pé da Caixa Agrícola, máquinas em movimento indiciavam que o problema será resolvido durante o dia. Só espero que tudo não fique esquecido, porque amanhã pode-se repetir.
E como para os Bombeiros e para a GNR, agentes da protecção civil, as badaladas das cinco da tarde e os fins-de-semana pouca importância têm na disponibilidade para intervir, talvez não fosse mal pensado que a Câmara deixasse numa e noutra instituição umas quantas tampas e uma ou outra placa de aço para que, quando o problema voltar a surgir, não ande tudo à nora para resolver uma coisa tão simples.
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