A notícia dos disparos feitos contra dois agentes da GNR de Estarreja que mandaram parar uma viatura que tinha transgredido as regras de trânsito ao passar um sinal vermelho, ocupou lugar de destaque na imprensa, na rádio e na televisão.
Talvez por razões de proximidade geográfica, o facto tocou-nos mais de perto e deixa-nos mais apreensivos do que se tivesse ocorrido longe daqui.
Mas a verdade é que ser em Estarreja ou no Algarve pouco importa se pensarmos que estas ocorrências são sintomáticas da enorme perda de autoridade que “as polícias” de uma forma geral estão a sofrer, assim como aconteceu na década passada com as forças armadas.
A verdade é que nos dias de hoje as gerações mais novas olham para as chamadas “forças da ordem” como um desafio que se pode pôr em causa por razões gratuitas ou de mero exibicionismo.
Para obviar a esta situação, “as polícias” têm de ser treinadas para intervir no estabelecimento da ordem pública no pressuposto de que qualquer abordagem ao cidadão tem um potencial de risco de conflito.
É por isso essencial que o governo compreenda que o tempo em que a simples presença de um agente da GNR num local representava uma intimidação natural passou à história, sendo absolutamente legítimo que os agentes exijam treino e equipamento de protecção individual tecnicamente evoluídos e operacionalmente seguros.
Também da parte da autoridade policial tem de ser abandonada a postura histórica do simples exercício da fiscalização de estacionamento de veículos nos centros urbanos e da verificação da documentação de trânsito, em que se procuram interceptar apenas pacatos cidadãos que não oferecem qualquer tipo de perigo à sociedade, deixando para segundo plano os verdadeiros criminosos e os causadores de desordem pública.
Com toda a legitimidade, o sindicato da Guarda Republicana revolta-se contra a falta de orientação e de modernização da GNR, que cada vez mais é orientada para tarefas que nada têm a ver com a sua razão de ser, como é, por exemplo, o combate aos fogos florestais.
Se não se inverter rapidamente esta insegurança que começa a instalar-se na sociedade poderão surgir focos de insurreição que terão consequência muito graves na segurança das pessoas e bens.
Serve de exemplo o caso da Murtosa onde parece estar a surgir uma nova vaga de assaltos que urge ser energicamente combatida sob pena de se agravar o desapontamento com que hoje se olha para a GNR considerada, talvez injustamente, como uma mera entidade de caça à multa.
Talvez por razões de proximidade geográfica, o facto tocou-nos mais de perto e deixa-nos mais apreensivos do que se tivesse ocorrido longe daqui.
Mas a verdade é que ser em Estarreja ou no Algarve pouco importa se pensarmos que estas ocorrências são sintomáticas da enorme perda de autoridade que “as polícias” de uma forma geral estão a sofrer, assim como aconteceu na década passada com as forças armadas.
A verdade é que nos dias de hoje as gerações mais novas olham para as chamadas “forças da ordem” como um desafio que se pode pôr em causa por razões gratuitas ou de mero exibicionismo.
Para obviar a esta situação, “as polícias” têm de ser treinadas para intervir no estabelecimento da ordem pública no pressuposto de que qualquer abordagem ao cidadão tem um potencial de risco de conflito.
É por isso essencial que o governo compreenda que o tempo em que a simples presença de um agente da GNR num local representava uma intimidação natural passou à história, sendo absolutamente legítimo que os agentes exijam treino e equipamento de protecção individual tecnicamente evoluídos e operacionalmente seguros.
Também da parte da autoridade policial tem de ser abandonada a postura histórica do simples exercício da fiscalização de estacionamento de veículos nos centros urbanos e da verificação da documentação de trânsito, em que se procuram interceptar apenas pacatos cidadãos que não oferecem qualquer tipo de perigo à sociedade, deixando para segundo plano os verdadeiros criminosos e os causadores de desordem pública.
Com toda a legitimidade, o sindicato da Guarda Republicana revolta-se contra a falta de orientação e de modernização da GNR, que cada vez mais é orientada para tarefas que nada têm a ver com a sua razão de ser, como é, por exemplo, o combate aos fogos florestais.
Se não se inverter rapidamente esta insegurança que começa a instalar-se na sociedade poderão surgir focos de insurreição que terão consequência muito graves na segurança das pessoas e bens.
Serve de exemplo o caso da Murtosa onde parece estar a surgir uma nova vaga de assaltos que urge ser energicamente combatida sob pena de se agravar o desapontamento com que hoje se olha para a GNR considerada, talvez injustamente, como uma mera entidade de caça à multa.
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