Há uns dias atrás, Cavaco sugeriu que fosse nomeado um Secretário de Estado com a especial incumbência de acompanhar o investimento estrangeiro em Portugal e evitar a deslocalização dessas empresas para países com mão-de-obra mais barata.
Os outros concorrentes à presidência só não o esganaram porque não puderam, e berraram a plenos pulmões que Cavaco se estava a meter nas questões da exclusiva competência do governo, alertando para o perigo que constituiria a sua eleição onde estas situações se repetiriam constantemente. Alegre foi o mais comedido.
Cavaco atemorizou-se de tal maneira perante um ataque a três tão feroz, que se apressou a dizer que o que tinha dito nem era sequer uma sugestão ao governo: tão somente uma simples ideia que surgiu numa conversa.
Hoje, à hora do almoço, vinha no carro a ouvir os tempos de antena da campanha eleitoral e dei com o candidato Francisco Louçã a propor um plano de sustentabilidade da Segurança Social até 2045 que constava do seguinte : o governo reduziria a contribuição das empresas para a SS de 23,75 % para 20%, e estas passariam a pagar um imposto correspondente a 3% do Valor Acrescentado Bruto (VAB). Por mera curiosidade, e só para que se perceba o que o senhor pretendia, o VAB = Meios Libertos Totais da Empresa (Cash Flow + Encargos Financeiros + Impostos) + Custos c/ Pessoal.
Agora pergunto eu : os impostos não são matéria da exclusiva responsabilidade do governo? A luz da sua forma de interpretar um opinião, Louçã não se está a intrometer numa área à qual não se está a candidatar?
Mário Soares conseguiu incutir em Louçã e em Jerónimo o espírito de que devem atacar este flanco de Cavaco Silva e gritar bem alto que as opiniões desse candidato serão sempre intromissões na esfera do governo. Como marionetas Louçã e Jerónimo aceitaram a missão que lhes foi destinada, a qual poderá culminar com a desistência à última hora.
Mas Soares continua com o mesmo problema desde o início. Manuel Alegre sobe nas sondagens e não acata as ordens do patriarca. Talvez por isso, se houver segunda volta, seja o condidato-poeta que a tenha de disputar com o Professor.
Os outros concorrentes à presidência só não o esganaram porque não puderam, e berraram a plenos pulmões que Cavaco se estava a meter nas questões da exclusiva competência do governo, alertando para o perigo que constituiria a sua eleição onde estas situações se repetiriam constantemente. Alegre foi o mais comedido.
Cavaco atemorizou-se de tal maneira perante um ataque a três tão feroz, que se apressou a dizer que o que tinha dito nem era sequer uma sugestão ao governo: tão somente uma simples ideia que surgiu numa conversa.
Hoje, à hora do almoço, vinha no carro a ouvir os tempos de antena da campanha eleitoral e dei com o candidato Francisco Louçã a propor um plano de sustentabilidade da Segurança Social até 2045 que constava do seguinte : o governo reduziria a contribuição das empresas para a SS de 23,75 % para 20%, e estas passariam a pagar um imposto correspondente a 3% do Valor Acrescentado Bruto (VAB). Por mera curiosidade, e só para que se perceba o que o senhor pretendia, o VAB = Meios Libertos Totais da Empresa (Cash Flow + Encargos Financeiros + Impostos) + Custos c/ Pessoal.
Agora pergunto eu : os impostos não são matéria da exclusiva responsabilidade do governo? A luz da sua forma de interpretar um opinião, Louçã não se está a intrometer numa área à qual não se está a candidatar?
Mário Soares conseguiu incutir em Louçã e em Jerónimo o espírito de que devem atacar este flanco de Cavaco Silva e gritar bem alto que as opiniões desse candidato serão sempre intromissões na esfera do governo. Como marionetas Louçã e Jerónimo aceitaram a missão que lhes foi destinada, a qual poderá culminar com a desistência à última hora.
Mas Soares continua com o mesmo problema desde o início. Manuel Alegre sobe nas sondagens e não acata as ordens do patriarca. Talvez por isso, se houver segunda volta, seja o condidato-poeta que a tenha de disputar com o Professor.
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