A vinda de Bill Gates a Portugal de braço dado com o Governo e o Plano Tecnológico tem suscitado comentários profundamente críticos de muitos cidadãos ligados a fundo às coisas da informática.

Basta dar uma vista de olhos na net para ler vezes sem fim que o homem só cá veio porque afinal parece que somos do 3.º mundo e ele precisava duns parvos que lhe dessem a ele e à Microsoft uma visibilidade que se está a esfumar.

No ponto de vista das pessoas que o criticam impiedosamente, o sistema operativo da Microsoft está caduco e será ultrapassado pelo Linux que está carregadinho de vantagens. Assim, ou Gates encontrava um Sócrates para lhe lhe fazer o favor de o aturar e um Sampaio para lhe dar uma das melhores medalhas que cá tinhamos, ou o império Microsoft ia abaixo em três tempos.

Talvez até possam ter razão quanto às virtudes do Linux face Windows. Mas que Bill Gates poderia ter escolhido entre muitos interessados o facto de querer apoiar a criação de competências em muitas pessoas que não as têm, isso ninguém poderá ter dúvidas.

E será que o mercado minúsculo que Portugal representa era a melhor escolha para quem quer arranjar fiéis utilizadores? Se é por ser em português, seria muito melhor escolher o Brasil! É maior, tem quase vinte vezes mais pessoas e usa percentualmente mais meios inofrmáticos.

A onda da modernidade, das TIC's e do futuro está na ordem do dia. Acho que devemos aproveitar um pouco de dinamismo até que eles se voltem a virar para a OTA e o TGV.

Enquanto o pau vai e vem...