Todo o Murtoseiro (a) que detiver frangos, galinhas poedeiras, galos, patos, patos bravos, pavões, perdizes, perus, pombos, pombos correio, aves ornamentais, aves exóticas, avestruzes, cisnes, codornizes, faisões, pintadas e outras(?) está obrigado, sob pena de aplicação de coima, a apresentar a Declaração de Detenção de Espécies Avícolas na Junta de Freguesia da área da residência ou junto do veterinário municipal, comunicando também como é o alojamento das aves, e ao que elas e os seus ovos se destinam. As Juntas e o médico veterinário, por sua vez, devem coligir toda a informação e enviá-la em suporte informático à direcção regional da agricultura da área.
À boa maneira portuguesa, os serviços da Direcção-Geral de Veterinária apressaram-se a responder ao ministro sem reflectir sobre a logística que esta decisão implica, e sem tão pouco saber se a Juntas de Freguesia têm as ferramentas humanas e materiais necessárias ao desempenho da responsabilidade que lhes foi acometida.
Pior ainda é o facto da dita declaração ser referenciada “ao dia” o que supostamente implica que cada vez que nasce ou morre uma “alma penada” há que fazer nova declaração a actualizar o efectivo.
É evidente o caricato da situação, e é lógico que toda e qualquer base de dados que algum dia se consiga fazer sobre o efectivo nacional estará brutalmente desactualizada em relação à realidade.
Não se teve em conta o que é essencial : saber quem tem aves para lhes poder transmitir informações sobre as atitudes e medidas a tomar para evitar uma eventual propagação da gripe das aves! E agora anda toda a gente em palpos-de-aranha para responder a uma patetice do tipo "elefante-branco" que cá se adora fazer surgir à luz do dia.
À boa maneira portuguesa, os serviços da Direcção-Geral de Veterinária apressaram-se a responder ao ministro sem reflectir sobre a logística que esta decisão implica, e sem tão pouco saber se a Juntas de Freguesia têm as ferramentas humanas e materiais necessárias ao desempenho da responsabilidade que lhes foi acometida.
Pior ainda é o facto da dita declaração ser referenciada “ao dia” o que supostamente implica que cada vez que nasce ou morre uma “alma penada” há que fazer nova declaração a actualizar o efectivo.
É evidente o caricato da situação, e é lógico que toda e qualquer base de dados que algum dia se consiga fazer sobre o efectivo nacional estará brutalmente desactualizada em relação à realidade.
Não se teve em conta o que é essencial : saber quem tem aves para lhes poder transmitir informações sobre as atitudes e medidas a tomar para evitar uma eventual propagação da gripe das aves! E agora anda toda a gente em palpos-de-aranha para responder a uma patetice do tipo "elefante-branco" que cá se adora fazer surgir à luz do dia.
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