Os partidos políticos de maior expressão nacional estão-se a dedicar cada vez mais ao estabelecimento de acordos secretos em determinadas áreas sensíveis. Fica mais barato e torna obsoleto o velhinho Parlamento onde são muitos mais os que se sentam de manhã à noite do que os que se levantam para falar.
Depois do “Pacto para a Justiça”, e enquanto se prepara o “Pacto para Segurança Social”, estuda-se o “Pacto para a reforma do Parlamento”.
Ao fim e ao cabo, os dois maiores partidos procuram esmagar os três mais pequenos e ficar-lhes com os despojos, emagrecendo o número de deputados da Nação dos actuais 230 para 200 (proposta do PS) ou 180 (proposta do PSD).
Se fizermos umas continhas e compararmos o número de cidadãos por deputado em Portugal, Espanha e França, verificamos que qualquer uma destas propostas peca por um enorme defeito.
Portugal não deveria ter mais do que 130 deputados e com certeza o resultado final da produção parlamentar não seria muito diferente do que é hoje, quiçá bem mais eficaz.
Agora o problema é que esta matemática implica haver apenas um deputado por cada 75.000 cidadãos (+- 55.000 eleitores), dizem eles. E que mal é que isso tem?
Em conclusão, dá ideia que quando se trata de discutir os cortes no aparelho e nas despesas do Estado que trazem graves consequências para a vida dos cidadãos a opção é reduzir as despesas sem olhar a meios; quando se trata de aparar o “próprio cabelo”, aqui D’el-rei que não pode ser, porque a democracia fica em risco.
No meio de tantos “riscos” que andamos a correr há tantos anos, vivo a impressão que este era um dos que a larga maioria dos portugueses não se importava de correr.
Depois do “Pacto para a Justiça”, e enquanto se prepara o “Pacto para Segurança Social”, estuda-se o “Pacto para a reforma do Parlamento”.
Ao fim e ao cabo, os dois maiores partidos procuram esmagar os três mais pequenos e ficar-lhes com os despojos, emagrecendo o número de deputados da Nação dos actuais 230 para 200 (proposta do PS) ou 180 (proposta do PSD).
Se fizermos umas continhas e compararmos o número de cidadãos por deputado em Portugal, Espanha e França, verificamos que qualquer uma destas propostas peca por um enorme defeito.
Portugal não deveria ter mais do que 130 deputados e com certeza o resultado final da produção parlamentar não seria muito diferente do que é hoje, quiçá bem mais eficaz.
Agora o problema é que esta matemática implica haver apenas um deputado por cada 75.000 cidadãos (+- 55.000 eleitores), dizem eles. E que mal é que isso tem?
Em conclusão, dá ideia que quando se trata de discutir os cortes no aparelho e nas despesas do Estado que trazem graves consequências para a vida dos cidadãos a opção é reduzir as despesas sem olhar a meios; quando se trata de aparar o “próprio cabelo”, aqui D’el-rei que não pode ser, porque a democracia fica em risco.
No meio de tantos “riscos” que andamos a correr há tantos anos, vivo a impressão que este era um dos que a larga maioria dos portugueses não se importava de correr.
1 comentário:
Olá João.Cento e trinta ainda eram muitos.
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