domingo, outubro 08, 2006

Agir no momento

No espaço de uma semana a GNR foi notícia duas vezes por ter disparado sobre viaturas conduzidas por fugitivos às forças da ordem presumivelmente por terem cometido actos puníveis por lei e não quererem ser capturados para responder perante a justiça.
Num dos casos, um dos indivíduos foi abatido; no outro, um foi gravemente ferido.
Em casos extremos, a arma que equipa as forças da ordem é a única razão capaz de impor respeito aos criminosos.
Se o agente da autoridade estiver inibido ou receoso de usar a arma para restabelecer a ordem pública, perderá rapidamente a capacidade de resposta ao crime.
Dirão alguns que se tratou de “uso excessivo da força” face à ameaça, e que os tiros deveriam ter sido dirigidos para os pneus dos carros! É fácil afirmar isso quando não se está presente na situação.
Não aplaudo o sucedido. Lamento a morte. Mas, acima de tudo, estou do lado da firmeza da autoridade policial que tem por obrigação e dever garantir a segurança dos cidadãos.

2 comentários:

Anónimo disse...

Perante o caso do carro que andava a fugir a meu ver...existem outros metodos do que começar a disparar (seja ou não a matar)...bastava uma viatura num ponto de intersecção da estrada ou bloquear a estrada...
Tbm axo estranho o policia ter referido que não sabia que iam mais pessoas atras....De uma forma mais teorica...ele devia ter feito um tiro limpo..aos pneus...estamos a falar de uma munição de 9mm..ou seja 1cm de diametro...não queiram imaginar uma bala destas a passar o corpo...e o pior...a bala poderia msm ter acertado no deposito, mesmo que remotamente fosse possivel, o carro ficaria bonitinho...mas tbm era possivel irem pessoas atrâs...A autoridade deve agir tendo em base certezas...não é como acontece em mtas casos....exagerarem da autoridade..e partirem a cacetada aos pretos, ucranianos, brasileiros e ate brancos.
Axo que podia ter sido evitado....

Anónimo disse...

Conheço bem a estrada onde se deu a perseguição e garanto que a intersecção não era fácil, pois estamos a falar do interior de uma localidade onde os caminhos que permitiriam a busca eram mais q muitos. Além disso, em pelo menos dois sitios há vestigios de balas "perdidas" pelo que me custa crer que o primeiro disparo tenha sido em direcção ao carro. Este é mais um caso emq ue se é preso por ter cão e preso por não ter. Se a autoridade não tivesse disparado e eventualmente tivesse sido atingida seria incompetente pouco preparada, etc... Como agiu falamos de abuso de poder...