Um parvo é um indivíduo que revela falta de inteligência e de bom senso, cujo comportamento é considerado desagradável e irritante (Dic. Lig.Portuguesa da Porto Editora).
Mário Lino Soares Correia, o Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, licenciado em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Técnico, como faz questão de frisar não sei se para achincalhar alguém, afirmou-se no elenco ministerial de Sócrates como o maior parvo de todos.
A concorrência é feroz, mas Lino bateu-a aos pontos com as afirmações de ontem na almoço da Ordem dos Economistas : “a margem sul é um deserto" e por isso seria "uma obra faraónica" fazer aí o futuro aeroporto de Lisboa; "Na margem sul não há cidades, não há gente, não há hospitais, nem hotéis nem comércio", disse o governante, acrescentando que, de acordo com um estudo recente, "seria necessário deslocar milhões de pessoas" para essa zona para justificar a construção do novo aeroporto" (só se fossem chineses! ou então naturais da Ota!)
Inspirado como sempre, e tentando superar tanta parvoíce junta, o ex-Presidente da Assembleia da República, Almeida Santos ainda tentou superar o colega de partido declarando : «Um aeroporto na margem sul tem um defeito: precisa de pontes. Suponham que uma ponte é dinamitada? Quem quiser criar um grande problema em Portugal, em termos de aviação internacional, desliga o Norte do Sul do País» (brilhante! Se a Al-Qaeda o descobre ainda o leva para o deserto!)
Espero que Sócrates não deixe falar mais nenhum ministro, e que ele próprio finja que continua surdo, senão este festival de mau senso ainda vai dar mau resultado.
Já no teatro de Gil Vicente, o Parvo tem uma função cómica, causada pelos disparates que diz, convertendo-se numa espécie de comentador independente da acção, pondo à mostra, com os seus disparates, o ridículo das personagens, excluindo-se a si próprio e nunca sendo observado pelo interesse que em si mesmo possa oferecer. A sua função constante é a de, a coberto da irresponsabilidade, obter efeitos cómicos a partir de situações alheias a ele.
Mas Mário não é alheio a toda a trapalhada do novo aeroporto da Ota que quer construir à viva força. Muito menos se pode excluir duma opção que cada vez defende mais sozinho!
Se a atitude de Mário Lino não fosse trágica para Portugal, talvez até fosse cómica!
Só espero que não se lembre de me levantar um “processo disciplinar” por delito de opinião!
Mário Lino Soares Correia, o Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, licenciado em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Técnico, como faz questão de frisar não sei se para achincalhar alguém, afirmou-se no elenco ministerial de Sócrates como o maior parvo de todos.
A concorrência é feroz, mas Lino bateu-a aos pontos com as afirmações de ontem na almoço da Ordem dos Economistas : “a margem sul é um deserto" e por isso seria "uma obra faraónica" fazer aí o futuro aeroporto de Lisboa; "Na margem sul não há cidades, não há gente, não há hospitais, nem hotéis nem comércio", disse o governante, acrescentando que, de acordo com um estudo recente, "seria necessário deslocar milhões de pessoas" para essa zona para justificar a construção do novo aeroporto" (só se fossem chineses! ou então naturais da Ota!)
Inspirado como sempre, e tentando superar tanta parvoíce junta, o ex-Presidente da Assembleia da República, Almeida Santos ainda tentou superar o colega de partido declarando : «Um aeroporto na margem sul tem um defeito: precisa de pontes. Suponham que uma ponte é dinamitada? Quem quiser criar um grande problema em Portugal, em termos de aviação internacional, desliga o Norte do Sul do País» (brilhante! Se a Al-Qaeda o descobre ainda o leva para o deserto!)
Espero que Sócrates não deixe falar mais nenhum ministro, e que ele próprio finja que continua surdo, senão este festival de mau senso ainda vai dar mau resultado.
Já no teatro de Gil Vicente, o Parvo tem uma função cómica, causada pelos disparates que diz, convertendo-se numa espécie de comentador independente da acção, pondo à mostra, com os seus disparates, o ridículo das personagens, excluindo-se a si próprio e nunca sendo observado pelo interesse que em si mesmo possa oferecer. A sua função constante é a de, a coberto da irresponsabilidade, obter efeitos cómicos a partir de situações alheias a ele.
Mas Mário não é alheio a toda a trapalhada do novo aeroporto da Ota que quer construir à viva força. Muito menos se pode excluir duma opção que cada vez defende mais sozinho!
Se a atitude de Mário Lino não fosse trágica para Portugal, talvez até fosse cómica!
Só espero que não se lembre de me levantar um “processo disciplinar” por delito de opinião!
1 comentário:
Acho que o Augusto Santos Silva passa-o aos pontos...
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