Às vezes sinto vergonha do país que temos, do governo que temos, da oposição que temos, dos jornalistas que temos, e de uma série de outras coisas mais que também temos, e que não pedimos para ter.
O ministro Sarmento, em defesa da honra, pôs ontem o lugar à disposição do primeiro ministro do governo demissionário, e veio à televisão dizer que este, lhe tinha manifestado total confiança política.
Em resumo, não o demitiu pela segunda vez, e embrulhou atabalhoadamente a razão de se ter sentido incomodado com um jogo de palavras sem sentido.
A resposta da oposição veio, como sempre rápida, da parte do excêntrico Louçã que achou um crime de lesa-pátria a visita do governante a S.Tomé e Príncipe, e que este devia ter pedido desculpa aos portugueses pelo despesismo que causou a um país falido a viver com tantas dificuldades.
O que é que o Louçã irá hoje dizer aos portugueses, assim que apanhe um microfone à frente, ao qual nunca consegue resistir sem uma tirada venenosa, acerca da viagem do Sr. Presidente da República à China, acompanhado do maior séquito de sempre numa visita do mesmo Estado que vive nas condições que ele descreveu?
Que ele foi lá numa importante missão dizer aos chineses que continuamos de braços abertos para os receber no nosso seio e nos desgraçarem definitivamente com as suas lojas de comércio duvidoso, e preços imbatíveis nos têxteis, cerâmicas, e sei lá que mais?
Depois de tanto estardalhaço, uma coisa que ainda ninguém esclareceu, e que, essa sim, era a mais importante, foram as razões da visita do ministro Sarmento a S.Tomé. O que é que ele foi lá fazer? E Sampaio à China? Assinar protocolos com que objectivos? Que resultados trarão ao País?
A eterna mania de se preocuparem com o que é acessório, insignificante e marginal, deixando para trás o que é fundamental e decisivo para Portugal.
O ministro Sarmento, em defesa da honra, pôs ontem o lugar à disposição do primeiro ministro do governo demissionário, e veio à televisão dizer que este, lhe tinha manifestado total confiança política.
Em resumo, não o demitiu pela segunda vez, e embrulhou atabalhoadamente a razão de se ter sentido incomodado com um jogo de palavras sem sentido.
A resposta da oposição veio, como sempre rápida, da parte do excêntrico Louçã que achou um crime de lesa-pátria a visita do governante a S.Tomé e Príncipe, e que este devia ter pedido desculpa aos portugueses pelo despesismo que causou a um país falido a viver com tantas dificuldades.
O que é que o Louçã irá hoje dizer aos portugueses, assim que apanhe um microfone à frente, ao qual nunca consegue resistir sem uma tirada venenosa, acerca da viagem do Sr. Presidente da República à China, acompanhado do maior séquito de sempre numa visita do mesmo Estado que vive nas condições que ele descreveu?
Que ele foi lá numa importante missão dizer aos chineses que continuamos de braços abertos para os receber no nosso seio e nos desgraçarem definitivamente com as suas lojas de comércio duvidoso, e preços imbatíveis nos têxteis, cerâmicas, e sei lá que mais?
Depois de tanto estardalhaço, uma coisa que ainda ninguém esclareceu, e que, essa sim, era a mais importante, foram as razões da visita do ministro Sarmento a S.Tomé. O que é que ele foi lá fazer? E Sampaio à China? Assinar protocolos com que objectivos? Que resultados trarão ao País?
A eterna mania de se preocuparem com o que é acessório, insignificante e marginal, deixando para trás o que é fundamental e decisivo para Portugal.
7 comentários:
http://murtoseirafartadetretas.blogspot.com/
Um tem a mania que é Bom...beiro!
O outro tem a mania que é Bom...bon!
Olhe ZéNinguém : com comentários desses não vai passar nunca disso mesmo.
Se tem vergonha do seu país porque é que não dá à sola?
A Murtosa agradeceria e o País também...
Já agora diga V. exª o que é prioritário e decisivo para Portugal...
Em meu entender o prioritário era V. exª dar de frosques e o decisivo era não voltar mais!!!
Muita impressão lhe devo causar Sr. Anónimo. Só não entendo porque é que continua a ler estes escritos.
Não é obrigado. Por mim, pode continuar por cá, sem ter de o ofender, nem dispensar qualquer opinião, mesmo quando divergente. Mas vou continuando a mostrar a cara. São formas de estar na vida. Uns na sombra, outros à vista.
O Augie anda sempre furioso. Não tolera o sucesso dos outros e bem precisava de uns bombeiros para lhe apagar os fogos lá no Citty Hole ou lá o que é isso.
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