Bibliografia (II) - O Código DaVinci

O Código daVinci, da autoria de Dan Brown, e editado pela Bertrand, tornou-se um best-seller de 2004 em todo o mundo.
São inúmeros os sites na internet, com comentários sobre o livro. Por uns é considerado excelente. Por outros é puramente odiado e ofensivo.
É difícil classificar a obra dado que num só livro encontramos romance, acção, policial, religião, amor e história.
O protagonista Robert Langdon, conceituado simbologista, está em Paris para fazer uma palestra quando recebe a notícia inesperada do assassinato do conservador do Louvre, Monsieur Sauniére, encontrado morto no museu, e um código indecifrável encontrado junto do cadáver. O Capitão Fache desconfia de Langdon. A Opus Dei está no caminho. Na tentativa de decifrar o estranho código, Langdon e a sobrinha do conservador, Sophie Neveu, descobrem, estupefactos, uma série de pistas inscritas nas obras de Leonardo Da Vinci, que o pintor engenhosamente disfarçou. Tudo se complica quando Langdon descobre uma surpreendente ligação: o falecido estava envolvido com o Priorado de Sião, uma sociedade secreta a que tinham pertencido Sir Isaac Newton, Botticelli, Victor Hugo e Leonardo Da Vinci, entre outros. A história do Santo Graal e da vida de Cristo são contadas por Dan Brown numa perspectiva que não agrada aos cristãos em geral.
Teria sido Jesus um ser humano como nós, um ser sem dúvida Especial, mas Humano. Maria Madalena foi sua mulher e deu à luz descendentes?
Considero o livro perturbante na verdadeira acepção da palavra, conseguindo manter a distância suficiente para não pôr em causa as minhas convicções.
Quando as 539 páginas do livro forem passadas às telas do cinema voltará a controvérsia.
Para quem gosta de ler, e tem o espírito aberto, aconselha-se vivamente.