Canas de Senhorim é uma freguesia do Concelho de Nelas, distrito de Viseu, com cerca de 25 km2, situados entre Nelas e Carregal do Sal, junto à Serra da Estrela, com uma população que ronda as sete mil pessoas.
Durante séculos foi sede de Concelho, vindo a perder esta categoria durante as lutas liberais na segunda metade do séc. XIX, mais precisamente em 1852.
Não cabe aqui apresentar as razões que levam os Canenses a bater o pé pelo que consideram ser os seus direitos, tanto mais que o site do Movimento de Restauração do Concelho de Canas de Senhorim tem tudo aquilo que é interessante saber.
O que mais me importa, e aquilo a que dou valor, é que o povo de Canas, menos numeroso que o da Murtosa, tem sido capaz de se insurgir ao longo de muitos anos contra o que o poder político lhe quer impor, sem se dignar ouvir os seus anseios e as suas razões.
É o uso por tempo indeterminado deste inalienável direito à indignação que distingue os homens tenazes e de princípios das pessoas que seguem os lideres servilmente e que comem e calam tudo aquilo que lhe põem à frente.
Quanto mais vezes percorro o IC1 entre o Porto e Mira, mais me custa a aceitar a forma como fomos renegados, interrompendo a estrada do nosso progresso.
Se calhar, a grande maioria dos murtoseiros que poucas vezes se desloca para fora do Concelho no seu dia a dia, não se apercebeu como ficámos condenados ao ostracismo.
Durante séculos foi sede de Concelho, vindo a perder esta categoria durante as lutas liberais na segunda metade do séc. XIX, mais precisamente em 1852.
Não cabe aqui apresentar as razões que levam os Canenses a bater o pé pelo que consideram ser os seus direitos, tanto mais que o site do Movimento de Restauração do Concelho de Canas de Senhorim tem tudo aquilo que é interessante saber.
O que mais me importa, e aquilo a que dou valor, é que o povo de Canas, menos numeroso que o da Murtosa, tem sido capaz de se insurgir ao longo de muitos anos contra o que o poder político lhe quer impor, sem se dignar ouvir os seus anseios e as suas razões.
É o uso por tempo indeterminado deste inalienável direito à indignação que distingue os homens tenazes e de princípios das pessoas que seguem os lideres servilmente e que comem e calam tudo aquilo que lhe põem à frente.
Quanto mais vezes percorro o IC1 entre o Porto e Mira, mais me custa a aceitar a forma como fomos renegados, interrompendo a estrada do nosso progresso.
Se calhar, a grande maioria dos murtoseiros que poucas vezes se desloca para fora do Concelho no seu dia a dia, não se apercebeu como ficámos condenados ao ostracismo.
Talvez fosse bom que não nos deixássemos ficar!
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