A banalização da titularidade dos cargos ministeriais é uma realidade que, não sendo nova, se vai reproduzindo às claras no actual governo.
As remodelações governamentais são para Santana actos semelhantes ao que fazemos lá em casa quando acordamos com a tineta virada para as mudanças, e nos pomos a trocar os quadros de uma parede para a outra.
E como evitamos quase sempre deitar coisas para o lixo, mesmo ao estafermo que não passa duma verdadeira monstruosidade intelectual, pegamos nele e pespegamo-lo atrás duma porta nas proximidades do quarto de banho.
Fica lá agachadinho, sem ninguém o vislumbrar, mas enquanto está ao abrigo do aquecimento central sempre mantém a esperança que um dia venha de novo a ter lugar na sala de estar.
Rui Gomes da Silva, que na pasta dos Assuntos Parlamentares ficou a anos luz de Marques Mendes, e apenas ficou conhecido pelas aselhices com Marcelo, foi encaixado na prateleira de estimação do Primeiro, talvez destinado a ajeitar-lhe a cadeira para se sentar e a ir buscar o cafezinho para depois da sesta a meio da tarde.
Mas continua a chamar-se ministro, apesar de adjunto duma coisa qualquer, e na rua dele há quem lhe bata a pala, como a senhora da mercearia que comenta entusiasmada a bonita cor da gravata do seu mais conhecido cliente.
Definitivamente, há pessoas que não se enxergam, persistindo em ocupar cargos políticos só para se sentirem estrelas brilhantes, ainda que há muito se tenha extinguido a luminosidade, e sem nunca chegarem a entender que são estrelas cadentes.
As remodelações governamentais são para Santana actos semelhantes ao que fazemos lá em casa quando acordamos com a tineta virada para as mudanças, e nos pomos a trocar os quadros de uma parede para a outra.
E como evitamos quase sempre deitar coisas para o lixo, mesmo ao estafermo que não passa duma verdadeira monstruosidade intelectual, pegamos nele e pespegamo-lo atrás duma porta nas proximidades do quarto de banho.
Fica lá agachadinho, sem ninguém o vislumbrar, mas enquanto está ao abrigo do aquecimento central sempre mantém a esperança que um dia venha de novo a ter lugar na sala de estar.
Rui Gomes da Silva, que na pasta dos Assuntos Parlamentares ficou a anos luz de Marques Mendes, e apenas ficou conhecido pelas aselhices com Marcelo, foi encaixado na prateleira de estimação do Primeiro, talvez destinado a ajeitar-lhe a cadeira para se sentar e a ir buscar o cafezinho para depois da sesta a meio da tarde.
Mas continua a chamar-se ministro, apesar de adjunto duma coisa qualquer, e na rua dele há quem lhe bata a pala, como a senhora da mercearia que comenta entusiasmada a bonita cor da gravata do seu mais conhecido cliente.
Definitivamente, há pessoas que não se enxergam, persistindo em ocupar cargos políticos só para se sentirem estrelas brilhantes, ainda que há muito se tenha extinguido a luminosidade, e sem nunca chegarem a entender que são estrelas cadentes.
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