domingo, novembro 21, 2004

Murtosa no seu melhor (III) - Sardine Café

Tornar uma terra agradável aos residentes ou aos visitantes é uma tarefa de cada um.
Se alguém achar que este assunto não lhe diz respeito, estará a dar o primeiro passo para começar a exigir mais e melhor, sem nada ter de fazer para o merecer.
Está a atirar o primeiro papel para o chão à espera que alguém o apanhe.
Neste fim-de-semana em que o sol esplêndido e o mar chão convidavam a espraiar a vista pelo horizonte, nada me podia saber melhor para carregar as baterias rumo a mais uma semana de trabalho, do que um café à beira-mar, sem ter de ficar encafuado num espaço fechado, barulhento e cheio de fumo.
Felizmente para mim, e para todos os pensaram o mesmo do que eu, o Sardine Café esteve aberto; a Maria do Céu e o Zé Pedro preferiram trabalhar em vez de ficar sentados a dizer que na Murtosa não há iniciativas para nada.
Os outros bares de praia estiveram fechados. Só abrem no verão, porque é no verão que dão dinheiro. Fora do verão, não há obrigações. Só exigências.
Quem passou pela Torreira e pôde tomar um café tão bom como eu de certeza que ficou com boa impressão.
Na maior parte das vezes, uma iniciativa particular vale mais para o prestígio de uma terra do que minhentas repetições do evento demodé dos anos anteriores.

1 comentário:

Anónimo disse...

Não posso concordar mais.
O Sardina, após as Polémicas q.b. - o tal Bar "que ninguém queria" - tornou-se ponto incontornável - o melhor, digo eu - da Torreira.
Fruto da tenacidade, do intenso trabalho e do bom gosto do Zé Pedro e das suas manas. São uns vencedores, já lhes disse pessoalmente.
Também eu tive o prazer de gozar o fantástico sol de ontem na esplanada do Sardina.


Januário Cunha