Fazendo fé no que me segredaram, está a dar à luz em Pardelhas mais uma loja de chinesises.
A continuar neste ritmo, daqui a meia dúzia de natais, Pardelhas e Torreira farão concorrência à "chinatown" nova-iorquina, e os aviões de todo o mundo irão fazer bicha para aterrar em S. Jacinto.
Estarreja não quer perder a pedalada e, apesar de não ter aeródromo, inaugurou mais um estabelecimento na terça-feira, ao pé da Estação, com uma catrefada daquelas "cabacinhas vermelhas iluminadas" à porta, ou lá que raio é aquilo.
Em simultâneo, o comércio local eclipsar-se-á, sendo substituído por negócios que, basta pensar um pouco, cheiram bastante a esturro.
Os senhorios querem lá saber se o dinheiro é amarelo ou azul, e se passa pelo banco ou circula em sacos de plástico.
A clientela importa-se pouco se o produto foi feito em regime de escravatura, ou se vai para o lixo, passado uma semana.
Os chineses enchem os taxis de "artigo" até ao cucuruto e não precisam de fazer contas, tanto mais que só têm máquinas das deles.
A malta compra os óculos e os relógios da moda, pavoneando-se num mundo do faz de conta.
Afinal, tudo não passa duma ilusão!
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