É sabido que, genericamente, os jovens portugueses não gostam da disciplina de matemática. Lamentavelmente digo eu.
Talvez por isso, confesso que me sinto triste quando constato que Portugal surge no 25.º lugar entre 29 países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) no que respeita ao sucesso na aprendizagem da disciplina de matemática, deixando apenas atrás de si a Itália, Grécia, Turquia e México.
A amostra incidiu em jovens de 15 anos, e numa escala com o máximo de 600 pontos os alunos portugueses atingiram 466, tendo os finlandeses ficado em primeiro lugar com 550.
O estudo incidiu em quatro escalas do saber da matemática : “espaço e forma”, “mudança e relacionamento”, “quantidade” e “incerteza e fenómenos”, e as provas tinham seis níveis (de 1 – o mais fácil, a 6 – o mais difícil).
Os resultados revelam que, em média, os alunos portugueses apenas conseguem fazer tarefas matemáticas bastante simples, sendo apenas 1% capaz de responder às questões bastante complexas.
Talvez por isso, Jorge Sampaio, nível 1 em “incerteza e fenómenos”, fez contas muito simples ao dissolver a Assembleia da República. Multiplicou o número de deputados (230) pelo ordenado mensal durante os três meses em que o hemiciclo vai ficar vazio e chegou à conclusão que, com essa decisão, o Estado vai poupar cerca de 5.000.000 €.
Afinal a razão era essa!
Talvez por isso, confesso que me sinto triste quando constato que Portugal surge no 25.º lugar entre 29 países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) no que respeita ao sucesso na aprendizagem da disciplina de matemática, deixando apenas atrás de si a Itália, Grécia, Turquia e México.
A amostra incidiu em jovens de 15 anos, e numa escala com o máximo de 600 pontos os alunos portugueses atingiram 466, tendo os finlandeses ficado em primeiro lugar com 550.
O estudo incidiu em quatro escalas do saber da matemática : “espaço e forma”, “mudança e relacionamento”, “quantidade” e “incerteza e fenómenos”, e as provas tinham seis níveis (de 1 – o mais fácil, a 6 – o mais difícil).
Os resultados revelam que, em média, os alunos portugueses apenas conseguem fazer tarefas matemáticas bastante simples, sendo apenas 1% capaz de responder às questões bastante complexas.
Talvez por isso, Jorge Sampaio, nível 1 em “incerteza e fenómenos”, fez contas muito simples ao dissolver a Assembleia da República. Multiplicou o número de deputados (230) pelo ordenado mensal durante os três meses em que o hemiciclo vai ficar vazio e chegou à conclusão que, com essa decisão, o Estado vai poupar cerca de 5.000.000 €.
Afinal a razão era essa!
1 comentário:
É um dos aspectos reveladores do atraso português. Em França a Matemática é A DISCIPLINA por excelência, todas as áreas de ensino têm-na. Aqui facilita-se, retira-se dos programas escolares, "pois coitadinhos dos alunos, a Matemática obriga a estudar senão eles chumbam e isso nós não queremos..."
É melhor ter mentecaptos com canudos obtidos à base de marranço sem quaisquer hábitos de raciocínio...
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