terça-feira, fevereiro 22, 2005

À espera que saia

Hoje, enquanto tomava um café, dei conta do vizinho do lado que comentava com o parceiro: “Bastou o Sócrates ganhar as eleições e já começou a chover!”.
Não percebi se dizia aquilo por gostar mais de sol ou de tempo molhado, nem tão pouco se apenas queria dizer que estava satisfeito ou conformado com as forças da natureza.
Comentava-se ali perto que Santana abandonava uma possível candidatura à renovação da liderança do PSD. Sucede-lhe, ao que parece, Luís Marques Mendes.
Mais uns tempos, e aquele meu post ainda se torna realidade!
Pensei na sina dos políticos, e como passam de bestiais a bestas num ápice. Mais rápido do que os atletas de alta competição, que ainda por cima gozam de privilégios no IRS.
Se calhar para a semana temos novo primeiro-ministro e novo governo.
Quase tudo caras conhecidas em cadeiras diferentes.
Uma novidade, é que se acabou aquele período chamado “estado de graça”. Agora é a sério desde o primeiro dia, que já ninguém está para ouvir a história da herança do passado.
O futuro inquilino de S. Bento, já anunciou a primeira medida antes ainda de pagar a renda: preencher mil empregos para jovens licenciados em Gestão Industrial e Tecnologia. Onde? No Estado? Veremos.
A oposição de esquerda já tomou a bramar.
Querem ser ambos os pais do fim do aborto. Sem referendo, de preferência, como diz o PC, que as maiorias servem para alguma coisa.
Vamos aguardar que a poeira assente. Da esquerda à direita, há ainda muita agitação no ar.
Portugal está suspenso. Espero que por pouco tempo.

1 comentário:

Anónimo disse...

Curiosamente, foi o mesmo que aconteceu no início da era Guterrista.