Nunca vi um resultado eleitoral que não desse azo a um número considerável de interpretações, sejam elas de reputados analistas, de experientes comentadores, ou mesmo de simples observadores.
O de ontem não foi excepção.
Das soluções possíveis que se vislumbravam nas sondagens, julgo que a maioria absoluta do PS é a melhor para o País.
Se não houver nenhum sobressalto, o partido terá todas as condições para depender única e exclusivamente das suas propostas e da sua capacidade.
À sua direita, viver-se-á um conturbado período de convulsões fratricidas.
A irredutibilidade de Santana em deixar espaço para a renovação pacífica do PSD e para conjugação de esforços na campanha presidencial vai afastar muitas figuras e, por algum tempo, o próprio partido das preocupações pelo estado da Nação.
A orfandade do CDS/PP reduzi-lo-á drasticamente.
À sua esquerda, terá o PC e o BE em idêntica postura à do passado recente, com os mesmos discursos onde apenas mudarão o nome dos alvos a abater, depois de terem confirmado que continuarão a não poder interferir directamente nas decisões.
Até à apresentação do governo e do seu programa, pouco mais haverá para falar de política.
Depois, julgo que os cerca de 500.000 eleitores do chamado “eleitorado flutuante” que transferiram o seu voto para o PS não quererão ouvir falar de desculpas nem de heranças do passado.
O de ontem não foi excepção.
Das soluções possíveis que se vislumbravam nas sondagens, julgo que a maioria absoluta do PS é a melhor para o País.
Se não houver nenhum sobressalto, o partido terá todas as condições para depender única e exclusivamente das suas propostas e da sua capacidade.
À sua direita, viver-se-á um conturbado período de convulsões fratricidas.
A irredutibilidade de Santana em deixar espaço para a renovação pacífica do PSD e para conjugação de esforços na campanha presidencial vai afastar muitas figuras e, por algum tempo, o próprio partido das preocupações pelo estado da Nação.
A orfandade do CDS/PP reduzi-lo-á drasticamente.
À sua esquerda, terá o PC e o BE em idêntica postura à do passado recente, com os mesmos discursos onde apenas mudarão o nome dos alvos a abater, depois de terem confirmado que continuarão a não poder interferir directamente nas decisões.
Até à apresentação do governo e do seu programa, pouco mais haverá para falar de política.
Depois, julgo que os cerca de 500.000 eleitores do chamado “eleitorado flutuante” que transferiram o seu voto para o PS não quererão ouvir falar de desculpas nem de heranças do passado.
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