Ontem foi dia de debate, a cinco, na RTP1.
Não entendo porque é que numa campanha apenas se faz um único debate.
Também não consigo perceber porque é que nestes debates só são admitidos os partidos/coligações que actualmente dispõem de representação parlamentar.
Talvez seja uma forma de condenação dos restantes a manterem-se na escuridão. Coisas da democracia à portuguesa.
Confesso que não ouvi os senhores candidatos.
Há muito que aguardava por poder assistir à opera “La Traviata”, de Giuseppe Verdi, agendada para ontem no Coliseu do Porto, com o excelente elenco do Teatro de Ópera e Ballet da República da Moldávia.
Excelente expressão teatral, vozes magnificas, imenso dramatismo na representação, nenhum deslize na orquestra.
Quando reservei os bilhetes, há mais de quatro meses, ainda Santana não sonhava com o cambapé presidencial.
Com a alma lavada, não esqueci de passar, já hoje, uma rápida leitura pela imprensa nacional que, sem excepção, tratava o debate como notícia de primeira página.
Toda a imprensa foi unânime: falta de propostas concretas, ausência de ideias para aumentar a produtividade e combater o défice, indefinição dos sacrifícios que vão realmente ser exigidos aos portugueses relativamente aos impostos, qual vai ser a idade da reforma, como vai ficar o sistema de saúde e da segurança social.
Enfim, tudo parece ter ficado reduzido ao bloquista Louçã, doido com uns ditos benefícios fiscais ilegalmente concedidos pelo governo à banca e à incógnita de quais são as coligações que os pequenos partidos (PP, BE e PCP) estão realmente dispostos a fazer.
Face ao vazio que estas pessoas criaram, nada me faria estranhar se a abstenção subir em flecha. Quem sabe se os eleitores não irão usar a arma do voto em branco?
Jerónimo de Sousa, saiu a meio, afónico.
Ao que parece, podiam ter saído todos…e a RTP, aproveitava o tempo de sobra para passar o sempre inesquecível “E tudo o vento levou”.
Não entendo porque é que numa campanha apenas se faz um único debate.
Também não consigo perceber porque é que nestes debates só são admitidos os partidos/coligações que actualmente dispõem de representação parlamentar.
Talvez seja uma forma de condenação dos restantes a manterem-se na escuridão. Coisas da democracia à portuguesa.
Confesso que não ouvi os senhores candidatos.
Há muito que aguardava por poder assistir à opera “La Traviata”, de Giuseppe Verdi, agendada para ontem no Coliseu do Porto, com o excelente elenco do Teatro de Ópera e Ballet da República da Moldávia.
Excelente expressão teatral, vozes magnificas, imenso dramatismo na representação, nenhum deslize na orquestra.
Quando reservei os bilhetes, há mais de quatro meses, ainda Santana não sonhava com o cambapé presidencial.
Com a alma lavada, não esqueci de passar, já hoje, uma rápida leitura pela imprensa nacional que, sem excepção, tratava o debate como notícia de primeira página.
Toda a imprensa foi unânime: falta de propostas concretas, ausência de ideias para aumentar a produtividade e combater o défice, indefinição dos sacrifícios que vão realmente ser exigidos aos portugueses relativamente aos impostos, qual vai ser a idade da reforma, como vai ficar o sistema de saúde e da segurança social.
Enfim, tudo parece ter ficado reduzido ao bloquista Louçã, doido com uns ditos benefícios fiscais ilegalmente concedidos pelo governo à banca e à incógnita de quais são as coligações que os pequenos partidos (PP, BE e PCP) estão realmente dispostos a fazer.
Face ao vazio que estas pessoas criaram, nada me faria estranhar se a abstenção subir em flecha. Quem sabe se os eleitores não irão usar a arma do voto em branco?
Jerónimo de Sousa, saiu a meio, afónico.
Ao que parece, podiam ter saído todos…e a RTP, aproveitava o tempo de sobra para passar o sempre inesquecível “E tudo o vento levou”.
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