Depois de sete anos de negociações, e quase sem ninguém lhe dar a devida importância, entrou ontem em vigor o Protocolo de Kyoto, numa tentativa à escala planetária de travar o aquecimento global.
É "apenas um primeiro passo" como reconhece a ONU, mas espera-se que tenha um reflexo de diminuição da temperatura média global em 0,1ºC até 2100, se for cumprida a meta de 5,2% de redução das emissões até 2012.
É bom não esquecer que as projecções indicam que até ao fim do século, se nada se fizer, a temperatura pode aumentar entre 1,4º a 5,8ºC, o que conduzirá a consequências devastadoras.
Em época eleitoral, ficámos sem saber quais são as medidas concretas que os nossos políticos tencionam desenvolver para que possamos cumprir a nossa quota parte neste esforço mundial.
É impressionante se repararmos que as emissões nacionais de gases já cresceram cerca de 40 por cento, desde 1990, quando o aumento permitido até 2012 é de apenas 27 por cento.
Os técnicos do ministério do ambiente já concluíram que as medidas previstas no Programa Nacional para as Alterações Climáticas (PNAC), aprovado em 2004, não vão ser suficientes para cumprirmos os objectivos. A agravar o problema, o consumo de energia eléctrica não pára de aumentar.
A solução apontada é a de comprar créditos de emissões no mercado internacional, mas a alternativa que verdadeiramente faz falta a Portugal, é o investimento em projectos "limpos".
Que vão fazer os próximos governantes? Era importante saber!
Entretanto, somos obrigados a assistir a inúmeras calamidades naturais pela televisão (anormais ondas de calor, secas, inundações, tempestades, subida do nível do mar) como se o problema não nos viesse a atingir mais tarde ou mais cedo, e a suportar a atitude ignóbil do maior poluidor atmosférico do planeta – os Estados Unidos – que se recusou a assinar o acordo, pondo em causa todo o esforço mundial.
É "apenas um primeiro passo" como reconhece a ONU, mas espera-se que tenha um reflexo de diminuição da temperatura média global em 0,1ºC até 2100, se for cumprida a meta de 5,2% de redução das emissões até 2012.
É bom não esquecer que as projecções indicam que até ao fim do século, se nada se fizer, a temperatura pode aumentar entre 1,4º a 5,8ºC, o que conduzirá a consequências devastadoras.
Em época eleitoral, ficámos sem saber quais são as medidas concretas que os nossos políticos tencionam desenvolver para que possamos cumprir a nossa quota parte neste esforço mundial.
É impressionante se repararmos que as emissões nacionais de gases já cresceram cerca de 40 por cento, desde 1990, quando o aumento permitido até 2012 é de apenas 27 por cento.
Os técnicos do ministério do ambiente já concluíram que as medidas previstas no Programa Nacional para as Alterações Climáticas (PNAC), aprovado em 2004, não vão ser suficientes para cumprirmos os objectivos. A agravar o problema, o consumo de energia eléctrica não pára de aumentar.
A solução apontada é a de comprar créditos de emissões no mercado internacional, mas a alternativa que verdadeiramente faz falta a Portugal, é o investimento em projectos "limpos".
Que vão fazer os próximos governantes? Era importante saber!
Entretanto, somos obrigados a assistir a inúmeras calamidades naturais pela televisão (anormais ondas de calor, secas, inundações, tempestades, subida do nível do mar) como se o problema não nos viesse a atingir mais tarde ou mais cedo, e a suportar a atitude ignóbil do maior poluidor atmosférico do planeta – os Estados Unidos – que se recusou a assinar o acordo, pondo em causa todo o esforço mundial.
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