Segundo a notícia de hoje do jornal “O Público”, a China está preocupada com o crescente proteccionismo dos mercados americano e europeu em relação às importações dos produtos têxteis.
Pessoalmente, lamento que seja permitida a entrada em Portugal de um único artigo que seja de origem chinesa.
Há muito tempo que me preocupo com o que vamos sofrer por causa da globalização do comércio mundial inventada pelos americanos.
Receio que demore demasiado tempo até que se decidam a lançar um novo modelo económico que exclua do mercado internacional todos aqueles que se recusam a aceitar os direitos fundamentais do ser humano.
Para que tenhamos uma ideia da preocupação que devemos sentir e da oposição que devemos fazer à invasão asiática e chinesa, as estatísticas internacionais apontam para que o custo/hora/homem na indústria medido em $USD na Europa/EUA se situa entre 20 e 40; nos países asiáticos entre 2 e 4; e na China entre 0,20 e 0,40.
Face a estes dados, é fácil ver que não há ganhos de produtividade ou magos da gestão que consigam combater tamanha diferença de custos de produção e, logicamente, apresentar preços competitivos aos clientes que aceitam comprar em qualquer ponto do planeta.
As economias ditas ocidentais são conhecidas pela relevância que dão aos aspectos sociais.
Os industriais asiáticos não perdem o sono com práticas quase esclavagistas onde os direitos dos trabalhadores são perfeitas utopias.
Se não for travada esta invasão, se os consumidores não rejeitarem liminarmente as chinesises, se os empresários não tiverem brio em manter o capital das empresas nacionais bloqueado aos investidores desses países, parece que já são poucos os que têm dúvidas de que o futuro no ocidente será de uma enorme vaga de desemprego, de perda de direitos sociais e de um futuro absolutamente negro para as crianças e jovens.
Poderá alguém pensar que há aqui algo de xenófobo.
O futuro o dirá…
Pessoalmente, lamento que seja permitida a entrada em Portugal de um único artigo que seja de origem chinesa.
Há muito tempo que me preocupo com o que vamos sofrer por causa da globalização do comércio mundial inventada pelos americanos.
Receio que demore demasiado tempo até que se decidam a lançar um novo modelo económico que exclua do mercado internacional todos aqueles que se recusam a aceitar os direitos fundamentais do ser humano.
Para que tenhamos uma ideia da preocupação que devemos sentir e da oposição que devemos fazer à invasão asiática e chinesa, as estatísticas internacionais apontam para que o custo/hora/homem na indústria medido em $USD na Europa/EUA se situa entre 20 e 40; nos países asiáticos entre 2 e 4; e na China entre 0,20 e 0,40.
Face a estes dados, é fácil ver que não há ganhos de produtividade ou magos da gestão que consigam combater tamanha diferença de custos de produção e, logicamente, apresentar preços competitivos aos clientes que aceitam comprar em qualquer ponto do planeta.
As economias ditas ocidentais são conhecidas pela relevância que dão aos aspectos sociais.
Os industriais asiáticos não perdem o sono com práticas quase esclavagistas onde os direitos dos trabalhadores são perfeitas utopias.
Se não for travada esta invasão, se os consumidores não rejeitarem liminarmente as chinesises, se os empresários não tiverem brio em manter o capital das empresas nacionais bloqueado aos investidores desses países, parece que já são poucos os que têm dúvidas de que o futuro no ocidente será de uma enorme vaga de desemprego, de perda de direitos sociais e de um futuro absolutamente negro para as crianças e jovens.
Poderá alguém pensar que há aqui algo de xenófobo.
O futuro o dirá…
2 comentários:
Caro João,
Concordo com a sua análise, no entanto permita-me os seguintes dois comentários :
1º- A globalização do comércio não é um conceito errado as regras no entanto é que terão, no meu entender, de ser mais restritivas e não tão permissivas que permitam a quase selvagaria económica a troco de lucros imediatos.
2º - A coisa vai mesmo mal em Portugal, pois quando o nosso presidente da República decide levar consigo uns quantos empresários portugueses lá "p'raquelas bandas" com o intuito de atrair o investimento em Portugal e os empresários pervertem a visita e procuram oportunidades de deslocar os seus investmentos de Portugal para lá, a coisa complica-se. Esta "vergonha" empresarial foi amplamente noticiada na altura pela comunicação social.
Sou a favor de uma campanha contra produtos onde se utilizam mão de obra escrava. Já ninguém se lembra quando todos recusavamos produtos com a etiqueta :"Made in Indonesia" ???
É verdade. Não é de esquecer que naquele país já começam a existir gritantes assimetrias sociais e que também há quem ganhe muito com isso.
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