Aquilo a que vulgarmente chamamos “horas extraordinárias” a lei do trabalho trata, pomposamente, por “trabalho suplementar”.
No fundo é todo o trabalho que é prestado fora do horário normal e ao qual o trabalhador não pode, salvo casos especiais, recusar-se a fazer, dentro de determinados limites e condições remuneratórias.
Melhor dizendo : diz a lei que deveria ser assim.
Mas a realidade é bem diferente.
As restrições e obrigações que a lei impõe à entidade patronal e ao trabalhador são tais que na maior parte dos casos as pessoas acabam por trabalhar mais e não receber nada ou, quando isso não acontece, olham para a folha de vencimento e concluem que mais valia terem estado quietas.
Tudo isto acontece porque a legislação do trabalho, sendo nova, continua arreigada a princípios que são do século passado.
Uma empresa quando consegue um negócio importante e com prazos de entrega muito apertados tem de ter flexibilidade para contratar mais horas com os seus próprios técnicos especializados, pagando-lhes aquilo que acordar com eles, sem que isso obedeça a fórmulas cegas feitas por burocratas que só conhecem as indústrias em seminários e conferências de cocktail.
Um técnico operador duma máquina complexa não se encontra ali ao virar da esquina.
E ganhar um negócio pode significar que esse técnico tenha de trabalhar em seis meses mais 300 ou 400 horas do que o seu horário normal.
Nestes casos, é vulgar que patrão e empregado entrem facilmente em acordo para remunerar esse trabalho. O problema é que os aspectos legais assim não o permitam.
A opção passa por perder o negócio ou aldrabar as coisas.
Da mesma forma, o Estado continua a preferir injectar dinheiro ou a conceder benefícios a empresas falidas que mais não podem ou conseguem fazer do que consumi-los e, mais tarde, ou mais cedo, fechar as portas mandando os trabalhadores para a rua e as empresas para o charco.
Fechar e abrir empresas e um acontecimento vulgar no mundo ocidental moderno.
Flexibilidade e polivalência do trabalhador é uma exigência indiscutível.
Enquanto não se virar esta página em Portugal vamos continuar a andar de passo certo e os outros todos de passo trocado.
No fundo é todo o trabalho que é prestado fora do horário normal e ao qual o trabalhador não pode, salvo casos especiais, recusar-se a fazer, dentro de determinados limites e condições remuneratórias.
Melhor dizendo : diz a lei que deveria ser assim.
Mas a realidade é bem diferente.
As restrições e obrigações que a lei impõe à entidade patronal e ao trabalhador são tais que na maior parte dos casos as pessoas acabam por trabalhar mais e não receber nada ou, quando isso não acontece, olham para a folha de vencimento e concluem que mais valia terem estado quietas.
Tudo isto acontece porque a legislação do trabalho, sendo nova, continua arreigada a princípios que são do século passado.
Uma empresa quando consegue um negócio importante e com prazos de entrega muito apertados tem de ter flexibilidade para contratar mais horas com os seus próprios técnicos especializados, pagando-lhes aquilo que acordar com eles, sem que isso obedeça a fórmulas cegas feitas por burocratas que só conhecem as indústrias em seminários e conferências de cocktail.
Um técnico operador duma máquina complexa não se encontra ali ao virar da esquina.
E ganhar um negócio pode significar que esse técnico tenha de trabalhar em seis meses mais 300 ou 400 horas do que o seu horário normal.
Nestes casos, é vulgar que patrão e empregado entrem facilmente em acordo para remunerar esse trabalho. O problema é que os aspectos legais assim não o permitam.
A opção passa por perder o negócio ou aldrabar as coisas.
Da mesma forma, o Estado continua a preferir injectar dinheiro ou a conceder benefícios a empresas falidas que mais não podem ou conseguem fazer do que consumi-los e, mais tarde, ou mais cedo, fechar as portas mandando os trabalhadores para a rua e as empresas para o charco.
Fechar e abrir empresas e um acontecimento vulgar no mundo ocidental moderno.
Flexibilidade e polivalência do trabalhador é uma exigência indiscutível.
Enquanto não se virar esta página em Portugal vamos continuar a andar de passo certo e os outros todos de passo trocado.
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