A notícia de que a Câmara de São João da Madeira deliberou entregar ao arquitecto portuense Filipe Oliveira Dias a elaboração do projecto da Casa das Artes do Espectáculo, a qual ficará instalada no antigo Cinema Imperador no coração do município, deixou-me deveras interessado. A reabilitação dum edifício dos anos 60 cuja traça irá ser mantida, vai albergar a sala de espectáculos mais versátil do país, só existindo no mundo sete salas com o mesmo conceito.
O palco pode transformar-se em dois e subdividir a sala. As cadeiras, embutidas no pavimento, podem aparecer e desaparecer consoante os lugares pretendidos, criando uma plateia que pode ir dos 400 aos 900 espectadores.
Com a ajuda de apenas 4 pessoas e somente numa hora, o sistema automatizado reformulará o espaço adaptando-o às necessidades.
O teatro, a orquestra, o cinema, a televisão, as conferências, os colóquios, as reuniões mais e menos numerosas, passarão a ter um lugar de eleição em S. João da Madeira a partir de meados de 2007, com um custo total de 4 milhões de euros.
Claro que mesmo esta dimensão razoavelmente pequena seria despropositada e exagerada para a Murtosa.
Agora o que não descabido é pensar-se de uma vez por todas em construir num único espaço aquilo que várias entidades públicas ou privadas e organizações andam a construir ou a pensar fazê-lo às prestações aqui e acolá.
Se começarmos a contabilizar o número de salões, salas e saletas, que por aí andam espalhados pelo Concelho, nenhum deles com condições verdadeiramente aceitáveis, multifuncionais e de qualidade, é fácil perceber que, somando o custo de todas elas, não estaríamos muito longe de poder almejar a ter uma e uma só boa sala na Murtosa, que bem podia ser a Casa dos Escuteiros ou outra qualquer.
Entretanto vão-se sobrepondo projectos atrás de projectos de coisas que raramente serão utilizadas e só servirão para encher a vista e esvaziar os bolsos já mirrados.
O palco pode transformar-se em dois e subdividir a sala. As cadeiras, embutidas no pavimento, podem aparecer e desaparecer consoante os lugares pretendidos, criando uma plateia que pode ir dos 400 aos 900 espectadores.
Com a ajuda de apenas 4 pessoas e somente numa hora, o sistema automatizado reformulará o espaço adaptando-o às necessidades.
O teatro, a orquestra, o cinema, a televisão, as conferências, os colóquios, as reuniões mais e menos numerosas, passarão a ter um lugar de eleição em S. João da Madeira a partir de meados de 2007, com um custo total de 4 milhões de euros.
Claro que mesmo esta dimensão razoavelmente pequena seria despropositada e exagerada para a Murtosa.
Agora o que não descabido é pensar-se de uma vez por todas em construir num único espaço aquilo que várias entidades públicas ou privadas e organizações andam a construir ou a pensar fazê-lo às prestações aqui e acolá.
Se começarmos a contabilizar o número de salões, salas e saletas, que por aí andam espalhados pelo Concelho, nenhum deles com condições verdadeiramente aceitáveis, multifuncionais e de qualidade, é fácil perceber que, somando o custo de todas elas, não estaríamos muito longe de poder almejar a ter uma e uma só boa sala na Murtosa, que bem podia ser a Casa dos Escuteiros ou outra qualquer.
Entretanto vão-se sobrepondo projectos atrás de projectos de coisas que raramente serão utilizadas e só servirão para encher a vista e esvaziar os bolsos já mirrados.
Não custa nada aprender com aqueles que fazem bem, nem discutir boas ideias.
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