Em Portugal há claramente uma tolerância excessiva em relação à falta de cumprimento do dever e de obrigações.
Aqueles que estão habituados a satisfazer pontualmente as suas responsabilidades ficam com a sensação ingrata de estar a fazer figura de ingénuos.
É evidente que este comportamento enraizado tem de ser rapidamente banido da sociedade e quando mais tempo demorar a que isso aconteça pior para todos nós.
Nos campos político e judicial, este comportamento “à portuguesa” tem reflexos graves pondo a nu incoerências e irresponsabilidades de tempos agitados do passado recente que até hoje não foram corrigidas.
O regresso deslumbrante de Fátima Felgueiras à terra onde o Tribunal lhe decretou, há dois anos, a medida de prisão preventiva a aguardar julgamento é um bom exemplo do que estou a dizer.
Não ponho em causa, muito pelo contrário, o direito da arguida ser considerada inocente até à decisão final do tribunal.
Fátima Felgueiras poderá não ter cometido nenhum dos 23 crimes de que é acusada. Mas se o tribunal lhe decretou essa medida por temer interferências prejudiciais ao processo, lá teria as suas razões.
O facto da lei contemplar o direito à liberdade a quem for candidato (salvo se for detida em flagrante delito), faz com que uma fugitiva à justiça, esteja à vontade no Brasil quase dois anos por não se querer sujeitar à ordem do tribunal, regresse, peça para ser presa e de seguida seja libertada até ao dia da promulgação dos resultados eleitorais.
E nada a impedirá, a não ser que lhe metam a polícia à porta, que se os resultados forem maus, se ponha de novo a andar e regresse para a sombra do N.S. do Corcovado.
O chamado “crime de colarinho branco”, abrigado em todos os partidos (veja-se os exemplos de Avelino Ferreira Torres, Isaltino Morais e de Fátima Felgueiras) é criticado pela sociedade mas, estranhamente, agrada-lhe em simultaneo.
Queira o diabo que estes três indiciados pela justiça não saiam no dia 9 vencedores e ufanos com as suas proezas.
Aqueles que estão habituados a satisfazer pontualmente as suas responsabilidades ficam com a sensação ingrata de estar a fazer figura de ingénuos.
É evidente que este comportamento enraizado tem de ser rapidamente banido da sociedade e quando mais tempo demorar a que isso aconteça pior para todos nós.
Nos campos político e judicial, este comportamento “à portuguesa” tem reflexos graves pondo a nu incoerências e irresponsabilidades de tempos agitados do passado recente que até hoje não foram corrigidas.
O regresso deslumbrante de Fátima Felgueiras à terra onde o Tribunal lhe decretou, há dois anos, a medida de prisão preventiva a aguardar julgamento é um bom exemplo do que estou a dizer.
Não ponho em causa, muito pelo contrário, o direito da arguida ser considerada inocente até à decisão final do tribunal.
Fátima Felgueiras poderá não ter cometido nenhum dos 23 crimes de que é acusada. Mas se o tribunal lhe decretou essa medida por temer interferências prejudiciais ao processo, lá teria as suas razões.
O facto da lei contemplar o direito à liberdade a quem for candidato (salvo se for detida em flagrante delito), faz com que uma fugitiva à justiça, esteja à vontade no Brasil quase dois anos por não se querer sujeitar à ordem do tribunal, regresse, peça para ser presa e de seguida seja libertada até ao dia da promulgação dos resultados eleitorais.
E nada a impedirá, a não ser que lhe metam a polícia à porta, que se os resultados forem maus, se ponha de novo a andar e regresse para a sombra do N.S. do Corcovado.
O chamado “crime de colarinho branco”, abrigado em todos os partidos (veja-se os exemplos de Avelino Ferreira Torres, Isaltino Morais e de Fátima Felgueiras) é criticado pela sociedade mas, estranhamente, agrada-lhe em simultaneo.
Queira o diabo que estes três indiciados pela justiça não saiam no dia 9 vencedores e ufanos com as suas proezas.
É que se a moda pega ainda ficamos conhecidos como país dos malfeitores.
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