O governador do estado do Califórnia, nos Estados Unidos, Arnold Schwarzenegger, não encontrou razões para comutar a pena de morte que o tribunal decidiu aplicar a Stanley "Tookie" Williams, acusado de cometer quatro homicídios em 28 de Fevereiro e 11 de Março de 1979.
Na prisão de San Quentin's a execução foi consumada na madrugada de terça-feira através de uma injecção letal.
Stanley Williams, que se assumiu desde sempre como inocente em relação aos crimes de que era acusado, foi nomeado por cinco vezes para o Nobel da Paz, e por quatro vezes para o Nobel da Literatura, devido à luta que a dada altura decidiu encetar contra a violência e alertando sobretudo os jovens para os perigos da delinquência.
Na história da América há, segundo os analistas, duas correntes distintas na concepção das penas a aplicar aos julgamentos que envolvem assassinatos ou de crimes de guerra : “a realista” e a “legalista”.
Os primeiros, essencialmente concentrados no Sul e no Midwest exprimem-se como na II Guerra Mundial, onde criticaram duramente os tribunais de Nuremberga e de Tóquio para julgar crimes de guerra, defendendo que era preferível não fazer tribunal nenhum e saldar a questão com o fuzilamento de uns milhares de oficiais alemães e japoneses.
Os segundos, que têm vindo a ganhar alguma força nos EUA, procuram acabar com a pena de morte e com a prisão perpétua, já conseguiram que da percentagem de 80% dos americanos que apoiavam a pena de morte em 1994 , hoje "apenas" 64% a defendem.
A cultura europeia dificilmente aceita ou compreende a defesa da pena de morte para qualquer tipo de crime.
Aliás, nos dias de hoje, os crimes que mais preocupam as sociedades são os de origem terrorista e, nesses casos, os autores não temem minimamente por perder a vida numa acção perpetrada para assassinar pessoas inocentes.
Na prisão de San Quentin's a execução foi consumada na madrugada de terça-feira através de uma injecção letal.
Stanley Williams, que se assumiu desde sempre como inocente em relação aos crimes de que era acusado, foi nomeado por cinco vezes para o Nobel da Paz, e por quatro vezes para o Nobel da Literatura, devido à luta que a dada altura decidiu encetar contra a violência e alertando sobretudo os jovens para os perigos da delinquência.
Na história da América há, segundo os analistas, duas correntes distintas na concepção das penas a aplicar aos julgamentos que envolvem assassinatos ou de crimes de guerra : “a realista” e a “legalista”.
Os primeiros, essencialmente concentrados no Sul e no Midwest exprimem-se como na II Guerra Mundial, onde criticaram duramente os tribunais de Nuremberga e de Tóquio para julgar crimes de guerra, defendendo que era preferível não fazer tribunal nenhum e saldar a questão com o fuzilamento de uns milhares de oficiais alemães e japoneses.
Os segundos, que têm vindo a ganhar alguma força nos EUA, procuram acabar com a pena de morte e com a prisão perpétua, já conseguiram que da percentagem de 80% dos americanos que apoiavam a pena de morte em 1994 , hoje "apenas" 64% a defendem.
A cultura europeia dificilmente aceita ou compreende a defesa da pena de morte para qualquer tipo de crime.
Aliás, nos dias de hoje, os crimes que mais preocupam as sociedades são os de origem terrorista e, nesses casos, os autores não temem minimamente por perder a vida numa acção perpetrada para assassinar pessoas inocentes.
Penso que a pena de morte é totalmente indefensável em termos de justiça. Já a prisão perpétua deverá, julgo eu, continuar a vigorar e a ser aplicada em todos os casos em que a violência do crime justifica o isolamento ilimitado, e o criminoso não evidencie, pelo menos 25 anos passados sobre o julgamento, sinais totalmente seguros de ser incapaz de repetir um comportamento altamente violento e socialmente desajustado.
Sem comentários:
Enviar um comentário