José Sócrates apresentou na Assembleia da República, na passada sexta-feira, um conjunto de medidas que o governo pretende implementar visando reduzir substancialmente um sem número de actos que as empresas têm de executar nos Notários e nas Conservatórias do Registo Comercial e que não servem para nada senão para alimentar o monstro pançudo da burocracia retrógrada.
A simplificação administrativa é um dos mais velhos anseios das empresas. A maior parte dos registos que hoje são obrigadas a fazer têm um custo elevadíssimo e não acrescentam nada na cadeia de valor da produção nem na sua competitividade.
Para quem não reduz o seu pensamento à lógica partidária, percebe-se que o primeiro-ministro está empenhado em modernizar as relações das empresas com o Estado. É bom sinal. Significa que Sócrates percebe que só as empresas podem empurrar o País para a frente e para isso é preciso ganhar a confiança dos empresários.
Por agora, o socialismo do PS fica guardado na gaveta.
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