Terminada a campanha eleitoral para as presidenciais subsiste a dúvida sobre a vitória de Cavaco Silva à primeira volta e, caso isso não aconteça, se o tira-teimas será entre aquele e Manuel Alegre ou Mário Soares.
Como seria de esperar, os dez por cento de indecisos detêm a possibilidade de estabelecer qualquer dos cenários. Penso que este eleitorado do centro, que no fundo é quem decide as maiorias absolutas, favorecerá Cavaco e Soares em detrimento de Manuel Alegre que já agregou a si um número inesperado de eleitores nas contas do PS.
Diga-se, desde já, que Alegre é o primeiro grande vencedor destas eleições. É frontal, é sincero, é decidido, não se refugia em opiniões dúbias, e foi o único candidato que enfrentou este combate sem qualquer apoio partidário. A sua presença impediu as desistências de Louçã e de Jerónimo. Vale 20% dos votos que conquistou com denodo. Caso haja segunda volta vai provocar um enorme sarilho à actual direcção do PS que poderá cair como um baralho de cartas.
O primeiro grande derrotado é Mário Soares. Partiu para um combate onde nunca devia ter estado. Está “fora de prazo” e não percebeu que os portugueses já lhe tinham concedido um lugar na galeria das figuras histórias da democracia contemporânea. Acreditou que conseguia abafar Alegre e colocá-lo ao nível dos líderes do Bloco e do PC, apoiado apenas por socialistas descontentes. Nunca pensou ter de fazer umas primárias que as sondagens afirmam já ter perdido. É um agnóstico que neste momento acredita em milagres. Talvez, nunca se sabe…
Por fim resta Cavaco Silva. Manteve-se intransigente numa estratégia de onde não se mexeu um milímetro e deixou que o desespero dos concorrentes, ao atacá-lo e ao dedicar-lhe a maior parte dos seus discursos, fizessem o trabalho que ele não foi capaz de fazer.
Na minha modesta apreciação julgo que Cavaco será o presidente eleito no próximo domingo. Não tanto por mérito próprio de uma campanha brilhante mas, principalmente, por não ter tido concorrentes à altura.
Ou melhor, pelo facto do PS ter cedido à força dos barões e da maçonaria.
Como seria de esperar, os dez por cento de indecisos detêm a possibilidade de estabelecer qualquer dos cenários. Penso que este eleitorado do centro, que no fundo é quem decide as maiorias absolutas, favorecerá Cavaco e Soares em detrimento de Manuel Alegre que já agregou a si um número inesperado de eleitores nas contas do PS.
Diga-se, desde já, que Alegre é o primeiro grande vencedor destas eleições. É frontal, é sincero, é decidido, não se refugia em opiniões dúbias, e foi o único candidato que enfrentou este combate sem qualquer apoio partidário. A sua presença impediu as desistências de Louçã e de Jerónimo. Vale 20% dos votos que conquistou com denodo. Caso haja segunda volta vai provocar um enorme sarilho à actual direcção do PS que poderá cair como um baralho de cartas.
O primeiro grande derrotado é Mário Soares. Partiu para um combate onde nunca devia ter estado. Está “fora de prazo” e não percebeu que os portugueses já lhe tinham concedido um lugar na galeria das figuras histórias da democracia contemporânea. Acreditou que conseguia abafar Alegre e colocá-lo ao nível dos líderes do Bloco e do PC, apoiado apenas por socialistas descontentes. Nunca pensou ter de fazer umas primárias que as sondagens afirmam já ter perdido. É um agnóstico que neste momento acredita em milagres. Talvez, nunca se sabe…
Por fim resta Cavaco Silva. Manteve-se intransigente numa estratégia de onde não se mexeu um milímetro e deixou que o desespero dos concorrentes, ao atacá-lo e ao dedicar-lhe a maior parte dos seus discursos, fizessem o trabalho que ele não foi capaz de fazer.
Na minha modesta apreciação julgo que Cavaco será o presidente eleito no próximo domingo. Não tanto por mérito próprio de uma campanha brilhante mas, principalmente, por não ter tido concorrentes à altura.
Ou melhor, pelo facto do PS ter cedido à força dos barões e da maçonaria.
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