

Conheci-o em 1981, na primeira de umas dezenas de vezes que lá entrei. Homem simpático, a para quem a gente do mar, e em particular a gente da vela, era a sua família. Tinha um pequeno museu no bar que se ia tornando imenso de ano para ano. Bandeiras, galhardetes, notas, bonés, apitos, sei lá, toda a gente do mar trazia algo para o Peter expor. E ele mostrava com orgulho tudo aquilo que lhe ofereciam.
Nunca me cansava de ver os dentes de baleia com os veleiros pintados a tinta negra.
Entrar no Peter’s para beber um gin era obrigatório para o marinheiro. Não que fosse uma especialidade, mas… era um ponto de encontro.
Como se quem anda no mar não soubesse estar em terra sem ouvir falar dele.
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