Não se fala noutra coisa senão no nome de Carolina Salgado e no livro que a mulher escreveu em meia dúzia de dias.
Estranho para quem estava proibida de abrir a boca para não deixar entrar a mosca.
Com uma expectativa de vendas estimada em, pelo menos, 6.000.000 de exemplares “Eu, Carolina” está entre os três primeiros do top FNAC, juntamente com «As Pequenas Memórias» do Nobel da literatura José Saramago e de «A Fórmula de Deus», o mais recente livro de José Rodrigues dos Santos.
Como ninguém sabia que os meandros do futebol estavam recheados de personagens sórdidas e rocambolescas peripécias, os portugueses foram apanhados de surpresa e ainda hoje não estão refeitos do choque.
Os escritores que andaram a queimar as pestanas e a planear ao milímetro o lançamento dos seus livrinhos para a época natalícia berram a plenos pulmões junto das editoras temendo pela quebra das vendas que a “Carolina” lhe irá infligir.
Carolina conseguiu até que algumas figuras que nunca leram mais nada para além da literatura de “A Bola” comprassem pela primeira vez um livro…ou melhor uma dúzia deles de uma só assentada.
Se a moda pega … não há prateleiras que cheguem! E a “Dom Quixote” agradece!