sábado, abril 02, 2011

Às armas, às armas!

De dia para dia o céu que cobre Portugal está mais cinzento. Deve ser da Prinavera. Os malditos mercados, liderados por esses fulanos que ninguém conhece mas que têm o poder de reduzir uma Nação a cinzas, dão conta de nós. Mais dia menos dia vamos acordar apelidados de "junk". Já não chegava sermos "PIGS". Como se costuma dizer agora, o "nobre povo nação valente e imortal" pôs-se a jeito e já se sabe que estes rapazes não perdoam.

Ainda bem que as manas (Fitch, Moody's e S&P) não trabalham ao fim-de-semana, senão amanhã já ninguém podia com o nosso cheiro.

Diz o Sócrates que o culpado é o Passos Coelho. Se não fosse esse senhor isto estava para durar e não era preciso o FEEF e o FMI emprestarem a maçaroca porque havia sempre quem nos quisesse sugar o tutano a 8, 9, 10 ou mais % para encher os bolsos dos fundos de pensões alemães e ingleses que os velhotes precisam depois de vir para cá jogar golfe em vez de andar a apanhar frio e neve na terra deles.

Também não percebo o que é essa gente da oposição ao Sócrates quer : então se a economia continua a crescer negativamente e pagamos juros cada vez mais altos não se vê logo que a dívida mais ano menos ano está paga? Há gente que não sei o que é andou a fazer na escola para não perceber isto!

A solução do Zé é simples : no PEC35 mantinha-se a malta toda empregada ou reformada e a pagar 50% de IRS e 30 % para a segurança Social. Com os 20% que sobravam, toda a gente era obrigada a comprar títulos da dívida pública com maturidade a 10 anos. Ficavam dispensados destas benesses : o Vara, o Costa, o Rendeiro, o Godinho, o Loureiro, e mais duas ou três centenas de bons rapazes (sem esquecer aquela rapariga da Fundação de Guimarães) que não merecem castigo. Os funcionários públicos eram decapitados aos 65 anos para não terem de gastar as reformas. E veio o Passos Coelho que não está preparado para governar o barco alterar isto tudo!?


Às armas, às armas! Sobre a terra, sobre o mar; Às armas, às armas! Pela patria lutar! Contra os Ladrões marchar, marchar!

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