Em todas as campanhas eleitorais, legislativas ou autárquicas, os partidos políticos desfraldam a bandeira de mais construção de habitação social por forma a erradicar as barracas e casas degradadas, e fornecer uma habitação condigna às famílias economicamente mais carenciadas.
Prometer ambiciosos programas de promoção pública de construção de fogos a custos controlados entregues mediante o pagamento de uma renda social calculada de acordo com os baixos rendimentos do agregado familiar é quase uma obrigação de qualquer candidato.
Certo é que as casas construídas ficam sempre muito aquém das prometidas no calor das campanhas, e não raras vezes os autarcas são enxovalhados por hostes de indignados populares que, na maior parte dos casos, pouco se esforçam por mudar a sua situação de vida e a do seu agregado, preferindo viver à custa de expedientes de natureza duvidosa.
Nesses programas que são suportados por toda a sociedade, é vulgar e conhecido de todos que um número substancial de contemplados esconde às entidades competentes os seus verdadeiros rendimentos e até mesmo o seu património.
Boletins de vencimento, declarações de IRS, certidões da Junta de Freguesia, pareceres de técnicos especializados na área social que trabalham permanentemente com esses agregados familiares e toda uma panóplia de papelada que é exigida, não se tem revelado suficiente para transmitir justeza em grande parte das casas atribuídas.
Do meu ponto de vista, a sociedade deve fazer um esforço em prol da construção de habitação social mas deve exigir contrapartidas de serviço cívico por parte dos cidadãos beneficiados os quais, apesar de poderem apresentar carências financeiras, não estão de maneira nenhuma inibidos de compensar essa mesma sociedade prestando-lhe um serviço de forma voluntária.
Custa-me a entender que uma pessoa em boas condições físicas merecedora de apoio ao nível da habitação social não esteja, por exemplo, disponível algum tempo para limpar as zonas municipais ajardinadas, para remover o lixo das praias, limpar as matas, etc, etc, etc.
Quanto aos casos mais ou menos gritantes de rendimentos não declarados, ou de gastos sazonais exagerados, enquanto não houver coragem de os desmascarar ou de os fazer compreender um novo caminho de vida, continuaremos perante uma falsa política social e uma irresponsabilidade deprimente assente na farsa das promessas eleitorais.
Relativamente à habitação social já construída na Murtosa, não me parece que tenham sido resolvidos os principais problemas sociais dos núcleos mais desfavorecidos, sobretudo na freguesia da Torreira.
Os que mais prometem actuar nesta área deviam ser obrigados a explicar onde vão encontrar o financiamento e como pretendem estipular a atribuição dos fogos.
Mas por favor, não sejam irrealistas e não insistam no favorzinho político em troca do voto, porque o dinheiro que elas vão custar não cai do céu como parecem crer tantos zelosos servidores do Estado.
Prometer ambiciosos programas de promoção pública de construção de fogos a custos controlados entregues mediante o pagamento de uma renda social calculada de acordo com os baixos rendimentos do agregado familiar é quase uma obrigação de qualquer candidato.
Certo é que as casas construídas ficam sempre muito aquém das prometidas no calor das campanhas, e não raras vezes os autarcas são enxovalhados por hostes de indignados populares que, na maior parte dos casos, pouco se esforçam por mudar a sua situação de vida e a do seu agregado, preferindo viver à custa de expedientes de natureza duvidosa.
Nesses programas que são suportados por toda a sociedade, é vulgar e conhecido de todos que um número substancial de contemplados esconde às entidades competentes os seus verdadeiros rendimentos e até mesmo o seu património.
Boletins de vencimento, declarações de IRS, certidões da Junta de Freguesia, pareceres de técnicos especializados na área social que trabalham permanentemente com esses agregados familiares e toda uma panóplia de papelada que é exigida, não se tem revelado suficiente para transmitir justeza em grande parte das casas atribuídas.
Do meu ponto de vista, a sociedade deve fazer um esforço em prol da construção de habitação social mas deve exigir contrapartidas de serviço cívico por parte dos cidadãos beneficiados os quais, apesar de poderem apresentar carências financeiras, não estão de maneira nenhuma inibidos de compensar essa mesma sociedade prestando-lhe um serviço de forma voluntária.
Custa-me a entender que uma pessoa em boas condições físicas merecedora de apoio ao nível da habitação social não esteja, por exemplo, disponível algum tempo para limpar as zonas municipais ajardinadas, para remover o lixo das praias, limpar as matas, etc, etc, etc.
Quanto aos casos mais ou menos gritantes de rendimentos não declarados, ou de gastos sazonais exagerados, enquanto não houver coragem de os desmascarar ou de os fazer compreender um novo caminho de vida, continuaremos perante uma falsa política social e uma irresponsabilidade deprimente assente na farsa das promessas eleitorais.
Relativamente à habitação social já construída na Murtosa, não me parece que tenham sido resolvidos os principais problemas sociais dos núcleos mais desfavorecidos, sobretudo na freguesia da Torreira.
Os que mais prometem actuar nesta área deviam ser obrigados a explicar onde vão encontrar o financiamento e como pretendem estipular a atribuição dos fogos.
Mas por favor, não sejam irrealistas e não insistam no favorzinho político em troca do voto, porque o dinheiro que elas vão custar não cai do céu como parecem crer tantos zelosos servidores do Estado.
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