Uma das profissões mais ingratas é a de treinador de futebol.
Os seus principais detractores são os treinadores de bancada e os treinadores de sofá, alguns deles com a pós-graduação em treinador de café, de tasca, ou de “casa do clube”.
Como toda a gente que aprecia o espectáculo do futebol, também já fiz as minhas teses sobre estas matérias.
Julgo que nem o meu clube, nem qualquer outro tenha ficado a perder alguma coisa por não me ter contratado.
É fácil ser um treinador virtual : não há que provar nada de concreto. Basta só tecer algumas conjecturas e mudanças de táctica ou de jogadores para poder cantar vitória…também virtual, claro.
Não sendo adepto do Sporting, custa-me na mesma ver o ar de sofredor do Prof. Peseiro. O homem trabalha, o homem luta, o homem esfalfa-se, o homem é educado, o homem até viu que o Ricardo devia de ir para o banco, e os resultados não aparecem, ou pior : os que aparecem são bastante maus.
Dando um sinal de grande profissionalismo e verticalidade, José Peseiro demitiu-se, dando abertura a uma solução que desse novo alento ao clube de Alvalade.
Pensou primeiro na Instituição, e depois nele, mesmo contra vontade da Direcção que não lhe tirou o tapete, como se diz na gíria, defendendo até ao fim a imagem e a dignidade do treinador.
Como no futebol, em todas as profissões e actividades há bons e maus profissionais. E dentro dos bons há os que conseguem superar as suas próprias expectativas e as dos outros, e aqueles que, mesmo esforçando-se o mais que podem, não são capazes de vencer.
Nada disto constitui um drama, nem deve ser motivo de frustração com tendência depressiva.
O maior problema é não ter capacidade de reconhecer que não se é capaz, não se tem formação, preparação, qualidades, espírito, competências, etc, e continuar a insistir para além do razoável, tirando a possibilidade às Instituições de se renovarem e de progredirem.
Como diz o povo : “o cemitério está cheio de pessoas insubstituíveis!”
Mas as Instituições continuam e as pessoas passam.
Uns pela porta grande, outros pela porta pequena…outros só empurrados.
Os seus principais detractores são os treinadores de bancada e os treinadores de sofá, alguns deles com a pós-graduação em treinador de café, de tasca, ou de “casa do clube”.
Como toda a gente que aprecia o espectáculo do futebol, também já fiz as minhas teses sobre estas matérias.
Julgo que nem o meu clube, nem qualquer outro tenha ficado a perder alguma coisa por não me ter contratado.
É fácil ser um treinador virtual : não há que provar nada de concreto. Basta só tecer algumas conjecturas e mudanças de táctica ou de jogadores para poder cantar vitória…também virtual, claro.
Não sendo adepto do Sporting, custa-me na mesma ver o ar de sofredor do Prof. Peseiro. O homem trabalha, o homem luta, o homem esfalfa-se, o homem é educado, o homem até viu que o Ricardo devia de ir para o banco, e os resultados não aparecem, ou pior : os que aparecem são bastante maus.
Dando um sinal de grande profissionalismo e verticalidade, José Peseiro demitiu-se, dando abertura a uma solução que desse novo alento ao clube de Alvalade.
Pensou primeiro na Instituição, e depois nele, mesmo contra vontade da Direcção que não lhe tirou o tapete, como se diz na gíria, defendendo até ao fim a imagem e a dignidade do treinador.
Como no futebol, em todas as profissões e actividades há bons e maus profissionais. E dentro dos bons há os que conseguem superar as suas próprias expectativas e as dos outros, e aqueles que, mesmo esforçando-se o mais que podem, não são capazes de vencer.
Nada disto constitui um drama, nem deve ser motivo de frustração com tendência depressiva.
O maior problema é não ter capacidade de reconhecer que não se é capaz, não se tem formação, preparação, qualidades, espírito, competências, etc, e continuar a insistir para além do razoável, tirando a possibilidade às Instituições de se renovarem e de progredirem.
Como diz o povo : “o cemitério está cheio de pessoas insubstituíveis!”
Mas as Instituições continuam e as pessoas passam.
Uns pela porta grande, outros pela porta pequena…outros só empurrados.
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