A cultura é uma palavra imprescindível para qualquer candidatura, tanto mais que é a forma de chamar a atenção de um número de pessoas mais ou menos reduzido que, de uma forma geral, se interessa pouco por promessas adiadas, pelas canetas, sacos de plástico ou outras modernices mais ou menos interessantes que dão sustento aos países asiáticos.
Cabem nesta temática, como é da praxe, as bibliotecas, as salas de espectáculos, os museus, as edições literárias, as exposições de pintura, a música, e tudo o mais que se acaba por revestir, uns meses depois, de actividades pouco interessantes porque custam algum dinheiro e se destinam a um público em reduzido número que não justifica o investimento político.
Escusado será dizer que com esta visão da cultura pouco ou nada se conseguirá mudar nas mentalidades tradicionais que se alimentam sobretudo das vendas de artesanato onde tudo serve para fazer dinheiro e comprar coisas normalmente inúteis.
Para um concelho pobre, pouco populoso, e com duas ou três faixas etárias de gostos bem diferentes, a intervenção da Câmara Municipal tem de ser realmente cirúrgica se quiser ter um papel importante no enriquecimento cultural da população.
Apresentar uma medida como a recuperação da casa dos Escuteiros, de certeza que colhe enormes simpatias populares face ao interesse que aquele edifício desperta sobretudo nos mais idosos. Mas, bem vistas as coisas, temos de reconhecer que o saudosismo nem sempre é sinónimo de decisões acertadas.
A única solução economicamente viável passa pela construção de um único espaço que contenha em si todas as valências culturais possíveis e imaginárias.
Já em tempos referi aqui a recuperação do antigo cinema de S.J.Madeira como exemplo a seguir, com as devidas proporções, naturalmente. Com a saída da Escola C+S para o novo espaço, é naquela zona central que pode surgir uma nova estrutura que possa agregar a sala de espectáculos, de exposições, biblioteca, espaço museológico, sem esquecer a Internet como pólo de atracção dos mais jovens e dos turistas, e evitando a dispersão das estruturas por vários locais com a consequente despesas acrescida.
No âmbito cultural há duas entidades que convém incentivar e apostar, pelo potencial que representam e pelo trabalho e experiência acumulado : o Grupo Musical Bunheirense, e a sua escola de música, e o Rancho Folclórico “Os Camponeses da Beira-Ria”, juntamente com a Casa Museu Custódio Prato.
É difícil compreender que sejam credores de apoios bastante reduzidos quando o trabalho e os resultados são tão evidentes.
Para projecção do Concelho, e à semelhança daquilo que alguns autarcas conseguiram fazer, julgo ser importante criar um evento anual ou bienal com dimensão suficiente para se tornar conhecido a nível nacional.
A gastronomia e o barco moliceiro são os ex-libris mais marcantes da Murtosa : então porque não pensar no “Festival Anual das Enguias à Moda da Murtosa” servido em “Passeios de Barco Moliceiro”.
Cabem nesta temática, como é da praxe, as bibliotecas, as salas de espectáculos, os museus, as edições literárias, as exposições de pintura, a música, e tudo o mais que se acaba por revestir, uns meses depois, de actividades pouco interessantes porque custam algum dinheiro e se destinam a um público em reduzido número que não justifica o investimento político.
Escusado será dizer que com esta visão da cultura pouco ou nada se conseguirá mudar nas mentalidades tradicionais que se alimentam sobretudo das vendas de artesanato onde tudo serve para fazer dinheiro e comprar coisas normalmente inúteis.
Para um concelho pobre, pouco populoso, e com duas ou três faixas etárias de gostos bem diferentes, a intervenção da Câmara Municipal tem de ser realmente cirúrgica se quiser ter um papel importante no enriquecimento cultural da população.
Apresentar uma medida como a recuperação da casa dos Escuteiros, de certeza que colhe enormes simpatias populares face ao interesse que aquele edifício desperta sobretudo nos mais idosos. Mas, bem vistas as coisas, temos de reconhecer que o saudosismo nem sempre é sinónimo de decisões acertadas.
A única solução economicamente viável passa pela construção de um único espaço que contenha em si todas as valências culturais possíveis e imaginárias.
Já em tempos referi aqui a recuperação do antigo cinema de S.J.Madeira como exemplo a seguir, com as devidas proporções, naturalmente. Com a saída da Escola C+S para o novo espaço, é naquela zona central que pode surgir uma nova estrutura que possa agregar a sala de espectáculos, de exposições, biblioteca, espaço museológico, sem esquecer a Internet como pólo de atracção dos mais jovens e dos turistas, e evitando a dispersão das estruturas por vários locais com a consequente despesas acrescida.
No âmbito cultural há duas entidades que convém incentivar e apostar, pelo potencial que representam e pelo trabalho e experiência acumulado : o Grupo Musical Bunheirense, e a sua escola de música, e o Rancho Folclórico “Os Camponeses da Beira-Ria”, juntamente com a Casa Museu Custódio Prato.
É difícil compreender que sejam credores de apoios bastante reduzidos quando o trabalho e os resultados são tão evidentes.
Para projecção do Concelho, e à semelhança daquilo que alguns autarcas conseguiram fazer, julgo ser importante criar um evento anual ou bienal com dimensão suficiente para se tornar conhecido a nível nacional.
A gastronomia e o barco moliceiro são os ex-libris mais marcantes da Murtosa : então porque não pensar no “Festival Anual das Enguias à Moda da Murtosa” servido em “Passeios de Barco Moliceiro”.
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