Tenho acompanhado com muita atenção a evolução dos acontecimentos relacionados com os distúrbios e actos de puro vandalismo que têm ocorrido nos últimos dias em França, particularmente nas imediações de Paris.
Foram precisos doze dias, milhares de carros queimados, escolas e lojas incendiadas e destruídas, centenas de jovens presos, dezenas de pessoas agredidas, e muito medo instalado nas populações para que o governo do Sr. Villepin decretasse o “estado de emergência” o qual viabiliza, tal como acontece na constituição portuguesa, que sejam estabelecidas temporariamente limitações aos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos.
Por alguma razão que me custa a entender, há uma clara tendência para que os países com governos democráticos, sobretudo os de centro-esquerda, se sintam inibidos de exercer firmemente a autoridade do Estado para manter a ordem pública.
Os governos, tendo à disposição meio humanos e tecnológicos de segurança e combate capazes de esmagar em três tempos uma rebelião destas a que assistimos, restabelecendo rapidamente a ordem pública, mandam a polícia de choque para o local dos incidentes pura e simplesmente para apanhar pedradas, cocktails molotovs, ferros pelo ar, etc, como se fossem bonecos de feira à espera de ser derrubados.
Os governantes parecem sentir-se culpados de não serem capazes de absorver toda a emigração e mais alguma que entra nos seus países, muitas vezes de forma totalmente ilegal, e criar-lhes condições sociais para que se sintam suficientemente confortáveis para não semearem esta violência à sua volta.
Então e todos os pacatos cidadãos que acreditam na democracia assente no pilar fundamental da liberdade e do respeito mútuo, não têm o direito de se sentir protegidos e seguros pelo Estado a quem confiam essa tarefa?
Ordem pública, respeito pela propriedade privada, e segurança dos cidadãos e dos seus haveres, não podem ser postos em causa sob pena da democracia se tornar num sistema político que deixa de responder aos anseios da grande maioria das pessoas.
Já me tenho perguntado como reagiria o governo português se um caso destes estalasse de repente no nosso País? E o que diria o Presidente da República? O que fariam os cinco candidatos presidenciais se de repente fossem investidos dessa responsabilidade?
Foram precisos doze dias, milhares de carros queimados, escolas e lojas incendiadas e destruídas, centenas de jovens presos, dezenas de pessoas agredidas, e muito medo instalado nas populações para que o governo do Sr. Villepin decretasse o “estado de emergência” o qual viabiliza, tal como acontece na constituição portuguesa, que sejam estabelecidas temporariamente limitações aos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos.
Por alguma razão que me custa a entender, há uma clara tendência para que os países com governos democráticos, sobretudo os de centro-esquerda, se sintam inibidos de exercer firmemente a autoridade do Estado para manter a ordem pública.
Os governos, tendo à disposição meio humanos e tecnológicos de segurança e combate capazes de esmagar em três tempos uma rebelião destas a que assistimos, restabelecendo rapidamente a ordem pública, mandam a polícia de choque para o local dos incidentes pura e simplesmente para apanhar pedradas, cocktails molotovs, ferros pelo ar, etc, como se fossem bonecos de feira à espera de ser derrubados.
Os governantes parecem sentir-se culpados de não serem capazes de absorver toda a emigração e mais alguma que entra nos seus países, muitas vezes de forma totalmente ilegal, e criar-lhes condições sociais para que se sintam suficientemente confortáveis para não semearem esta violência à sua volta.
Então e todos os pacatos cidadãos que acreditam na democracia assente no pilar fundamental da liberdade e do respeito mútuo, não têm o direito de se sentir protegidos e seguros pelo Estado a quem confiam essa tarefa?
Ordem pública, respeito pela propriedade privada, e segurança dos cidadãos e dos seus haveres, não podem ser postos em causa sob pena da democracia se tornar num sistema político que deixa de responder aos anseios da grande maioria das pessoas.
Já me tenho perguntado como reagiria o governo português se um caso destes estalasse de repente no nosso País? E o que diria o Presidente da República? O que fariam os cinco candidatos presidenciais se de repente fossem investidos dessa responsabilidade?
1 comentário:
Creio que se Portugal se visse confrontado com uma situação destas poucas diferenças haveria com o sucedido em França, seria era em menor escala dada a proporção do país, não temso forças de segurança capazes de lidar com uma situação destas, não temso um sistema funcional qu elide com tal emergência nem tão pouco teriamos em minha opinião uma mão governamental firme na repressão que tais violências carecem.
Quanto aos candidadtos presidenciais,..bem... creio que veriamos um Louçã e um Jerónimo na frente de umas quaisquer manifestações sobre violência policial e repressão do estado, caso as forças policiais interviessem á boa maneira Portuguesa (tudo á bastonada) e com a habitual demagogia sobre culpados em detrimento de soluções.
Creio que veriamos um Soares numa posição de "nim" fazendo alusões históricas sobre o fenómeno da emigração em Portugal mas não assumindo uma posição clara e definida sobre a matéria.
Pelas postura das suas candidaturas , apesar de estarem em lados opostos do espectro politico, creio que seria Manuel Alegre e Cavaco Silva a tomarem uma posição clara e decidida sobre a materia.
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