José Sócrates apressou-se a dizer que o encerramento das escolas do ensino básico com menos de dez crianças não era feito por razões económicas.
O governo fazia-o apenas para dar a essas crianças melhores condições de integração em escolas com meios mais modernos, com mais computadores e acesso ao ensino de inglês.
Claro! Mas há algum ministro que venha explicar ao povo as verdadeiras razões para as medidas que toma?
No fundo, o que Sócrates está a transmitir a essas crianças que vivem mais afastadas das grandes urbes, é que não vale a pena acreditarem que algum dia lá poderão viver, já que não é possível proporcionar a essas pequenas terras as mesmas condições que às grandes.
Para Sócrates parece ser penoso que Portugal esteja pintalgado de terreolas inóspitas e cada vez mais desabitadas, para ele condenadas à desertificação.
Depois das escolas, seguir-se-á aos poucos, o encerramento dos serviços de saúde que tenham menos de um índice qualquer que o governo se vai encarregar de inventar.
A razão será a mesma : para melhor prestar os cuidados de saúde às pessoas que hoje em dia não têm bons hospitais, com médicos suficientes e equipamentos modernos.
Pontos de vista….